Infestação por Aedes Aegypti em Campina Grande sobe para 4,9%, indica estudo da Secretaria de Saúde

O terceiro levantamento de 2024 revela alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito, afetando 52 dos 63 bairros da cidade

Da Redação

O índice de infestação por Aedes Aegypti em Campina Grande subiu para 4,9%, segundo o terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado pela Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Campina Grande. Esse aumento sinaliza um alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito.

O levantamento revela que, dos 63 bairros da cidade, 52 apresentaram índices acima de 4%. Os bairros com os maiores índices de infestação são Malvinas (9,2%), Dinamérica (8,0%), Santa Rosa (8,0%) e Ramadinha (8,0%). Já os menores índices foram registrados no Catolé (2,2%), na Estação Velha (2,2%), no Tropeiros da Borborema (2,3%), em Santa Terezinha e na Vila Cabral de Santa Terezinha (2,3%).

O aumento na infestação reflete a baixa adesão da população à vacinação contra as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti e o período de chuvas na cidade. Apenas 24 pessoas buscaram a segunda dose da vacina contra a dengue em Campina Grande.

“A população não vem procurando as vacinas. Enquanto a população não procurar as unidades de saúde para atualização vacinal, a gente vai ter problemas. A vacina da dengue é destinada a jovens de 10 a 14 anos e está disponível, é segura e chancelada por instituições sérias do nosso país”, explica o diretor de Vigilância em Saúde de Campina Grande, Miguel Dantas.

Dantas também atribui o aumento dos índices ao período chuvoso na cidade. “A vigilância ambiental trabalha de domingo a domingo para manter esses índices, ainda que altos, sob controle. Nesse período chuvoso, o índice poderia chegar a 12%. Esses ciclos de aumento e diminuição ocorrem o ano inteiro”, afirma.

O diretor enfatiza a importância de medidas preventivas contínuas para combater a proliferação do mosquito, incluindo a eliminação de criadouros e a adesão à vacinação disponível nas unidades de saúde.

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