Porto Velho (RO) – No período de 2013 a 2016, o Governo de Rondônia investiu R$ 70,9 milhões na Fundação Pio 12, mantenedora do Hospital de Câncer de Barretos (HCB). De acordo com a secretária estadual adjunta de Saúde, Maria do Socorro Rodrigues, nesses três anos, 5.156 pessoas receberam tratamento oncológico e muitas se submeteram a cirurgias.
“No cômputo geral, o estado investiu R$ 21,6 milhões para tratar pacientes no HCB, R$ 8,4 milhões nos setores de radioterapia e quimioterapia do Hospital São Pellegrino; R$ 6 milhões no Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) de Cacoal; e mais dinheiro com TFD [Tratamento Fora de Domicílio] e aquisição de remédios para tratamento prolongado, o que totaliza R$ 45 milhões por ano”, detalhou a secretária.
O HCB fica em Barretos, a 421 quilômetros de São Paulo, e em Porto Velho funciona anexo ao Hospital de Base Ary Pinheiro.
“A visão humanista do governador Confúcio Moura trouxe esse hospital para Rondônia, e o Hospital de Base tem alta importância, oferecendo-lhe o apoio maior”, destacou Maria do Socorro.
Assim, do custo de R$ 2,4 milhões do atendimento do HC para pacientes rondonienses, o governo estadual arca com R$ 1,8 milhão por mês, aproximadamente 75% das despesas. Documentos e guias diárias são registrados pelo Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS)
O apoio do governo estadual inclui diversos tipos de quimioterapia prévia, curativa e de tumores para controle temporário da doença; biópsias guiadas, curativos, eletrocardiograma, laboratório, raios-X, pequenas cirurgias, consultas e ultrassom.
Segundo Maria do Socorro, a Sesau atualmente passou a oferecer serviços preventivos de câncer de mama em regiões de difícil acesso e instalou mamógrafo na Policlínica Oswaldo Cruz (POC).
A secretária detalhou as principais Autorizações para Internações Hospitalares (AIHs) de 2013 a 2016, conforme a classificação do SUS: urologia, 164; cabeça e pescoço, 145; colo-proctologia, 90; ginecologia, 103; mastologia, 203; pele e cirurgia plástica, 83; ossos e partes moles, 57; esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros órgãos intra-abdominais, 59; e cirurgia torácica, 8.
Em 2015, a Fundação Pio XII contabilizou em Rondônia 1.407 pacientes, e um total de R$ 2,3 milhões, enquanto que para Barretos 8.230 demandaram custos de R$ 4,4 milhões.
VOLUNTARIADO
Graças ao voluntariado, além do aporte governamental, a Fundação Pio 12 [instituição filantrópica que controla os HCs de Barretos, Jales, e o ambulatório de Fernandópolis] também recebe expressivas doações no Estado de Rondônia.
Assim, por exemplo, a empresa de nutrição animal Bigsal previu o repasse de R$ 3,3 milhões para a construção do Centro Cirúrgico, uma das alas de maior custo do HC.
A loja maçônica Glomaron promoverá em outubro a 3ª Costela da Solidariedade, com renda a ser revertida para a construção da Casa de Apoio ao HCB em Porto Velho.
No ano passado, o município de Alta Floresta d’Oeste destinou ao hospital cerca de R$ 1 milhão, arrecadados no Leilão Pró-Vida.
Em 2014, Ji-Paraná promoveu o Leilão Direito de Viver, vendendo equinos, bovinos, muares, flores e eletrodomésticos, com renda aproximada de R$ 1 milhão, igualmente destinada à instituição.
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