Vitória (ES) – Após cumprir agenda no começo da semana com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Malta Lessa, em Brasília, no final da tarde desta quinta-feira (07), o governador Paulo Hartung visitou as instalações da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) para conhecer os equipamentos que serão utilizados no reinício das obras de dragagem e derrocagem do canal de acesso ao Complexo Portuário de Vitória.
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Com a retomada das obras, vai ser concluída a retirada das pedras do fundo do canal. De um total de 1,8 milhão de metros cúbicos de dragagem, faltam 690 mil metros cúbicos. Quanto à derrocagem, restam 4 mil metros cúbicos, de um total de 110 mil estimados. O canal tem profundidade de 11,4 metros e permite a navegação de navios com calado de 10,6 metros, com carga máxima de 40 mil toneladas. Após a conclusão da obra, a profundidade vai chegar a 14 metros.
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“É uma obra importante para dar mais competitividade ao Complexo Portuário de Vitória e,consequentemente, gerar mais emprego e renda. Junto com a diretoria da Codesa e a bancada Estadual e Federal, estamos acompanhando a evolução desta obra que tem previsão de ser reiniciada na próxima semana“, destacou Hartung.
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De acordo com informações da Codesa, navios com calado de 12,5 metros poderão acessar o porto transportando até 60 mil toneladas, o que representará aumento de 40% da capacidade de carga. Com a conclusão da obra no final de 2016, está previsto um aumento de movimentação de cargasem 40%.
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Equipamentos
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A draga Novadragamar – Etermar (que removerá os sedimentos mais pesados, como argila e restos de rochas) e as barcaças Petrax 1 e Petrax 2 (que farão o transporte do material dragado) chegaram ao Porto na tarde do último domingo, dia 03. São esses equipamentos que vieram da República Dominicana, na América Central, que irão começar os serviços ainda nesta primeira quinzena do mês.
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Uma outra draga, a Brage-R, que está vindo da Nova Zelândia, tem previsão de chegada por volta do dia 20 deste mês. É uma embarcação grande, especializada em ‘aspirar‘ o material mais leve do fundo do canal, como a areia. Esse e os demais sedimentos removidos serão levados até a área debota fora, em alto mar, a sete milhas náuticas, cerca de 13 quilômetros de distância da costa,próxima onde os navios ficam fundeados. O local é licenciado pelos órgãos ambientais.
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