Negociações entre Progressistas e União Brasil avançam e podem impactar cenário político da Paraíba para 2026

As tratativas para a formação de uma federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil (UB) avançaram nos bastidores políticos em março de 2025, com reflexos esperados na Paraíba. Lideranças nacionais dos dois partidos, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o presidente do UB, Antônio Rueda, têm se reunido para alinhar detalhes da junção, que pode criar a maior bancada da Câmara dos Deputados, somando cerca de 109 parlamentares. A proposta, que deve ser concluída até abril, visa fortalecer as siglas para as eleições de 2026, mas já provoca movimentações no estado.
Na Paraíba, o PP é representado por figuras como o vice-governador Lucas Ribeiro e os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena, todos aliados do governador João Azevêdo (PSB). Já o União Brasil, liderado pelo senador Efraim Filho, integra o bloco de oposição ao governo estadual. A federação, que exige atuação unificada por pelo menos quatro anos, pode forçar um realinhamento político local. Mersinho Lucena declarou em entrevista recente que a meta é dialogar para fortalecer os partidos no estado, mas a divisão entre base e oposição sugere desafios na gestão da aliança.
O modelo em discussão prevê a divisão de comandos estaduais por critérios como tamanho de bancada e influência política. O PP, com dois deputados federais e a possibilidade de filiar a senadora Daniella Ribeiro, tem vantagem numérica sobre o UB, que conta apenas com o deputado Damião Feliciano, mas Efraim Filho aposta no peso de seu mandato no Senado até 2030. A federação pode tender a apoiar Azevêdo, caso o PP prevaleça, ou abrir espaço para uma reconfiguração da oposição, dependendo do acordo final.

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