Eleições 2024: João Azevêdo e Cícero se unem e desferem golpes contra o pré-candidato Queiroga

Governador, aliado do prefeito candidato à reeleição, classifica as declarações do ex-ministro da Saúde como “vergonhosas” e ideológicas

O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), criticou o pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga, por suas declarações relacionadas à vacinação contra a Covid-19 e a responsabilidade dos gestores públicos e do Partido dos Trabalhadores (PT) na desconfiança da população em relação à vacina.

Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito, havia afirmado que a obrigatoriedade da vacinação pode gerar desconfiança entre as pessoas, atribuindo parte da responsabilidade ao PT por propagar informações falsas sobre as vacinas.

João Azevêdo classificou o discurso de Queiroga como “vergonhoso” e sugeriu que o pré-candidato pode estar adotando uma abordagem ideológica para agradar a uma parcela específica da população. O governador enfatizou a importância das vacinas e rejeitou a postura contrária à obrigatoriedade da imunização.

“É vergonhoso. Talvez seja um discurso apenas ideológico para tentar agradar uma determinada camada da população que pensa como ele. Todos os estudos comprovam, no mundo inteiro, que vacina salva, que vacina boa é no braço, então é um equívoco extraordinário. Eu lamento que uma pessoa que se coloca como pré-candidato à prefeitura de João Pessoa seja capaz de fazer uma declaração dessas”, afirmou o governador em entrevista à Rádio Arapuan FM.

Marcelo Queiroga, por sua vez, defendeu a segurança e eficácia das vacinas, mas expressou sua oposição à obrigatoriedade da imunização, argumentando que as pessoas devem ter o direito de escolher se desejam ou não se vacinar.

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que é candidato à reeleição e busca o apoio do PT para sua campanha, aproveitou para reforçar a importância da vacinação em todas as idades. Lucena enfatizou que diferente de Queiroga, respeita a ciência, e que a vacina é a melhor forma de proteger as pessoas de doenças graves e da morte, respeitando a ciência e mantendo a política de imunização necessária para prevenir doenças e assegurar a vida das pessoas.