Senador do União Brasil aponta dificuldades na base de João Azevêdo e sugere que Republicanos pode deixar aliança governista para 2026
Da Redação
O senador Efraim Filho (União Brasil) criticou, em entrevista ao programa Correio Debate na sexta-feira (16), a articulação política do governo João Azevêdo (PSB) na Paraíba, afirmando que a base governista enfrenta “desafios internos” que dificultam a formação de uma chapa majoritária para as eleições de 2026. Efraim destacou a possibilidade de o Republicanos, atualmente aliado de Azevêdo, abandonar a base, influenciado por tensões com o Progressistas (PP) na federação União Progressista.
Efraim, que negocia a federação com PP e Republicanos, condicionou a aliança à saída do PP da base de Azevêdo, o que poderia levar o Republicanos a seguir o mesmo caminho. “Se o PP não deixar a base, não há federação. Isso cria um novo cenário político na Paraíba”, disse, sugerindo que a falta de unidade na base governista favorece a oposição. Ele apontou que nomes como Cícero Lucena (PP) e Adriano Galdino (Republicanos) enfrentam incertezas, especialmente se Azevêdo disputar o Senado, deixando o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) no comando.
O senador, que mantém diálogo com o Republicanos desde sua eleição ao Senado em 2022 com apoio do partido, evitou confirmar sua candidatura ao governo, mas destacou sua disposição para liderar um projeto alternativo. A oposição, segundo Efraim, está mais coesa, com nomes como Pedro Cunha Lima (PSDB), Romero Rodrigues (Podemos) e Bruno Cunha Lima (União Brasil) em articulação.
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