Levantamento aponta que 43,78% da dívida corresponde a papéis com taxas flutuantes
Brasília, 27 de junho de 2024 – A dívida pública federal do Brasil registrou um aumento de 3,10% em maio em comparação com o mês anterior, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26). Em abril, a dívida era de R$ 6,703 trilhões, e agora alcançou R$ 6,912 trilhões.
A dívida pública interna subiu para R$ 6,627 trilhões, representando um crescimento de 3,16%, enquanto a dívida pública externa atingiu R$ 285,47 bilhões, com um aumento de 1,77%.
Do total da dívida pública federal em maio, 22,68% eram títulos prefixados, 29,43% eram títulos vinculados a índices de preços, 43,78% eram títulos com taxas flutuantes e 4,11% eram títulos cambiais.
O Tesouro Nacional atribuiu o aumento de 3,10% em maio principalmente à emissão líquida de títulos, no valor de R$ 146,71 bilhões, e ao acréscimo positivo de juros, que somou R$ 61,38 bilhões.
Além disso, a reserva de liquidez da dívida pública, que serve como fundo de reserva para o pagamento de compromissos, cresceu 16,7% em termos nominais em maio, atingindo R$ 1,032 trilhão. Em comparação com maio de 2023, houve um aumento de 4,96% neste indicador.
As instituições financeiras continuam sendo o maior grupo detentor da dívida federal. Em maio, houve um aumento no estoque, passando de R$ 1,88 trilhões para R$ 2,01 trilhões, com a participação relativa desse grupo subindo de 29,23% para 30,41%.
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