Por isso, as gestantes e mães devem estar atentas aos sintomas, e sempre conversar com seu médico.
Muita coisa se fala sobre a depressão pós-parto, mas existe também a depressão pré-parto, que acomete as mamães antes do bebê nascer. Muitas podem ser as razões para desencadear um quadro de depressão na gravidez. Algumas mulheres têm predisposição à depressão, outras se encontram em uma conjuntura de falta de apoio familiar ou médico, de desentendimentos com o companheiro, de solidão, e, principalmente, de gravidez indesejada.
Esta depressão durante a gestação pode resultar em desinteresse pela gravidez e trazer consequências para o bebê. E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 20% das brasileiras acreditam que a depressão, seja pré ou pós-parto, impactou o relacionamento com o seu/sua filho(a). Principalmente entre as mulheres dos 18 aos 29 anos.
Ademais, um estudo feito pelo Instituto de Psiquiatria e Neurociência do King’s College London, no Reino Unido, e publicado na revista científica Psychoneuroendocrinology, revela que os bebês de mães que tiveram depressão na gestação são mais sensíveis. Se mostraram mais hiperativos, chorosos e produziram cortisol em circunstâncias que as demais crianças encaram com normalidade.
Já os dados por estado demonstram que Roraima é o estado em que mais mulheres sentiram sua relação impactada, com 29% das entrevistadas. No Distrito Federal e em São Paulo, 20% e 19% respectivamente, perceberam o impacto na relação com seus filhos. Já no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o percentual é de 17%. E o estado com o menor impacto nos relacionamentos de mãe e filho é o Amapá, com 9% das participantes.
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