Falas do presidente brasileiro em evento de Minas Gerais geram especulações sobre futuro do diálogo entre os dois países
Da Redação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a mencionar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um discurso realizado na terça-feira (11), em Minas Gerais. Durante o evento, Lula afirmou que “não adianta Trump ficar gritando” e que não tem “medo de cara feia”, cobrando respeito nas tratativas internacionais. As declarações ocorrem em um contexto de tensões comerciais crescentes entre Brasil e EUA, alimentando debates sobre os rumos da relação bilateral.
A fala foi feita no momento em que os dois países discutem tarifas de importação e políticas econômicas, com os Estados Unidos sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Em 2024, o comércio entre as nações movimentou cerca de US$ 100 bilhões, segundo dados oficiais, mas analistas apontam que a retórica desastrada de Lula pode complicar negociações futuras. O governo brasileiro já sinalizou a possibilidade de retaliar medidas americanas, enquanto Trump, em seu segundo mandato iniciado em janeiro de 2025, promete priorizar interesses econômicos dos EUA.
Embora Lula tenha parabenizado Trump pela vitória eleitoral em novembro de 2024, chamando por diálogo, as recentes declarações marcam uma mudança de tom. Em outubro do ano passado, o petista chegou a associar uma eventual vitória de Trump ao “nazismo com outra cara”, o que já havia gerado críticas. Agora, a postura adotada em Minas Gerais reacende preocupações sobre uma possível deterioração nas relações diplomáticas, que historicamente oscilaram entre cooperação e atritos.
O Planalto não detalhou os próximos passos após o discurso, mas a Casa Branca também não respondeu oficialmente às falas até o momento. Especialistas acompanham o desenrolar do episódio, que pode influenciar acordos comerciais e a posição do Brasil no cenário global.
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