Covid-19: Secretaria de Saúde do DF disponibiliza Plano de Mobilização de Leitos

Divulgadas em coletiva no Palácio do Buriti, as medidas vão sistematizar ações a serem desenvolvidas pela SES/DF no atendimento aos pacientes

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) já publicou, em sua página na internet, o Plano de Mobilização de Leitos que está sendo detalhado pelo secretário Osney Okumoto em entrevista coletiva para a imprensa local no Palácio do Buriti.

Veja abaixo:

PLANO DE MOBILIZAÇÃO DE LEITOS

COVID-19 DO DISTRITO FEDERAL

1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

Em 31 de dezembro de 2019, a China comunicou à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a ocorrência de um surto de doença respiratória aguda grave, na província de Hubei, com maior concentração de casos de infecção por um novo coronavírus na capital Wuhan. Nas semanas seguintes, foram detectados casos em outras províncias da China, que concentrava aproximadamente 99% dos casos ocorridos em todo o mundo (até 12 de fevereiro de 2020).

Outros países também foram afetados, com predominância da ocorrência de casos importados da China, embora já houvesse registro de transmissão autóctone em alguns países. A evolução da situação levou a OMS a declarar a Doença causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) como uma Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional, conforme estabelece o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005)

O agente etiológico é um novo Coronavírus, hoje denominado como SARS-Cov2, que foi transmitido inicialmente a partir de contato ou consumo de animais silvestres na cidade de Wuhan, posteriormentecom transmissão predominante por meio de contato depessoa-a-pessoa.

No Distrito Federal, o primeiro paciente diagnosticado surgiu no dia 05 de março de 2020 e o estado de calamidade pública foi decretado no dia 29 de junho de 2020, em decorrência da pandemia causada pelo novo Coronavirus (COVID-19). O início da suspensão das cirurgias eletivas pela Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES/DF) também foi no dia 29 de junho de 2020, mas não interferiu nas cirurgias de urgências, oncológicas, de transplantes, cardiovasculares e aquelas judicializadas.

O período que abrangeu o mês de julho e a primeira quinzena de agosto foi de manutenção da elevação, platô, do número de casos confirmados de COVID-19 no DF, o que não foi coincidente, no período em questão, ao número de óbitos confirmados de COVID-19 no DF que mostrou uma ascensão gradativa e um pico bem perceptível na primeira quinzena de agosto com queda sustentada do início da segunda quinzena em diante, conforme boletins informativos epidemiológicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, vistos no site http://www.saude.df.gov.br/boletinsinformativos-divep-cieves/ .

O histórico do uso e da disponibilidade de leitos com suporte de ventilação mecânica, leitos do tipo UCI ou UTI, voltados  o atendimento de pacientes portadores de COVID-19, conforme dados extraídos dos boletins da Central de Regulação de Internação Hospitalar do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF), traz as seguintes informações do período mais crítico do COVID-19 no DF:

• Dia 07 de julho de 2020: atingida a barreira de 400 pacientes internados em leitos com suporte de ventilação mecânica;

• Dia 28 de julho de 2020: atingida a barreira de 500 pacientes internados em leitos com suporte de ventilação mecânica;

• Dia 02 de agosto de 2020: maior número de leitos com suporte de ventilação mecânica efetivamente disponibilizados, excluindo bloqueados, 715, sendo 188 de UCI e 527 de UTI;

• Dia 08 de agosto de 2020: maior número de pacientes internados em leitos com suporte de ventilação mecânica, 532, sendo 140 em UCI e 392 em UTI.

O maior número de leitos mobilizados ao longo da pandemia foi o de 761 e muito difere do maior número de leitos efetivamente disponibilizados, que foi o de 715, em função de indisponibilidade, principalmente, por bloqueios desses à época.

O Plano de Desmobilização de Leitos COVID-19 foi apresentado no dia 05 de outubro de 2020 em concordância com os dados epidemiológicos e assistenciais que eram de redução dos casos confirmados e das consequentes internações. Esse Plano não concluiu todas as suas fases finais de ativação da desmobilização em função do recrudescimento do número de casos confirmados do final do mês de novembro ao início de dezembro.

Desta forma, o novo Plano, ora apresentado, irá sistematizar as ações a serem desenvolvidas pela SES/DF na mobilização, em caráter de remobilização ou desmobilização, dos leitos destinados ao atendimento aos pacientes internados pela enfermidade COVID-19 com uma dinâmica mais ágil e flexível visto que o cenário atual pode intercalar períodos de ampliação ou de redução da disseminação da doença e do adoecimento da população do DF.

As ações propostas deverão ser acompanhadas com periodicidade para que possam ser contemporizadas de acordo com as necessidades vistas na evolução da situação epidemiológica a fim de garantir que o nível de resposta seja adequado e as medidas correspondentes sejam adotadas. Nessa intenção, foi instituída a Comissão de Remobilização e Desmobilização de leitos COVID-19, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – SES/DF, por meio da Portaria número 947, de 14 de dezembro de 2020, publicada no DODF número 235, de 15 de dezembro de 2020.

2. CONCEITOS

É de suma importância conhecer e entender quais são as terminologias adotadas nos tipos de mobilização de leitos COVID, nas características da mobilização e no seu impacto na ofertade leitos em toda a rede SES/DF, como também os norteadores, assim colocados como indicadores, para o acionamento das fases de mobilização.

2.1. Tipos de Mobilização das Unidades mobilização de leitos COVID se dará por dois tipos:

2.1.1. Remobilização de Leitos

Ampliação do número de leitos para atendimento aos pacientes portadores de COVID-19.

2.1.2. Desmobilização de Leitos

Redução do número de leitos para atendimento ao pacientes portadores de COVID-19.

2.2. Formas de Mobilização das Unidades

A mobilização de leitos pode acontecer por três situações distintas:

2.2.1. Conversão de Leitos

Ocorre quando os leitos destinados a atendimento de pacientes portadores de enfermidades não COVID-19 são utilizados às internações de pacientes portadores de COVID-19.

2.2.2. Reversão de Leitos

Situação inversa à da Conversão de Leitos.

Ocorre quando os leitos utilizados a atendimento de pacientes portadores de COVID-19 são destinados às internações de pacientes portadores de enfermidades não COVID-19.

2.2.3. Contratação e Devolução de Leitos

Ocorre quanto o leito não é parte integrante da rede SES/DF e sim leito contratado exclusivamente ao atendimento de pacientes portadores de COVID-19.

2.3. Indicadores de acompanhamento

As fases de desmobilização devem se basear em dados e análises que possam projetar a disseminação do COVID, como também das consequentes internações e óbitos.

2.3.1. Média Móvel de Óbitos nos últimos 7 dias

Cálculo de média simples de óbitos no período de 7 dias, visando facilitar a visualização da tendência, a cada novo dia o cálculo é refeito somando-se o valor do dia aos dos 6 dias anteriores e dividindo o somatório por 7.

2.3.2. Taxa de Transmissão (Índice Rt)

Parâmetro que mede a transmissibilidade do agente infeccioso, diz o número de indivíduos que serão contaminados a partir de um indivíduo infectado que servirá como fonte do agente infeccioso.

2.3.3. Taxa de Ocupação de Leitos

Taxa calculada pelo número de leitos ocupados por pacientes portadores de COVID-19, esse como numerador, e número total de leitos disponibilizados para os pacientes portadores de COVID-19, como denominador.

3. LEITOS COM SUPORTE DE VENTILAÇÃO MECÂNICA – TIPO UTI COVID

Os leitos de UTI COVID são aqueles com Suporte de Ventilação Mecânica, seguindo requisitos de Resoluções de Diretoria Colegiada da ANVISA e de Portarias do Ministério da Saúde, e que tem a gestão do seu uso, na forma de direcionamento de pacientes, em panorama central (panorama3), pela Central de Regulação de Internação Hospitalar do CRDF.

Todo o processo será acompanhado por informes ao Ministério da Saúde afim de providenciar os ajustes de repasses e incentivos do Ministério da Saúde para esses leitos de UTI COVID disponibilizados.

Composição atual desses leitos efetivamente ativos, excluindo os bloqueados:

• Hospital de Base – 20 leitos da UTI COVID;

• Hospital da Criança de Brasília José Alencar – 3 leitos da UTI COVID pediátrica;

• Hospital de Campanha da PMDF – 80 leitos da UTI COVID;

• Hospital Universitário de Brasília – 2 leitos da UTI COVID;

• Hospital São Francisco – 2 leitos da UTI COVID;

• Hospital HOME – 5 leitos da UTI COVID;

• Hospital Daher – 20 leitos da UTI COVID

• Hospital São Mateus – 20 leitos da UTI COVID.

• Total de leitos de UTI COVID: 152

3.1. Critérios de priorização no Distrito Federal

A análise das priorizações para a mobilização deve levar em  consideração as características da oferta dos leitos de UTI, como também as consequências assistencial e financeira.

Não existirão leitos de UTI em Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) visto que, por experiência anterior, a existência desses impactou a abertura das Portas da Rede de Urgências e Emergências para atendimento à população, além da não possibilidade de obter credenciamento e habilitação com repasse desses leitos diante o Ministério da Saúde.

3.1.1. Suportes de UTI oferecidos

A mobilização de leitos de UTI de algumas unidades deverá ser acompanhada pela avaliação do impacto na assistência aos pacientes COVID-19 e não COVID-19, buscando uma melhor prestação de assistência a todos os usuários do SUS.

3.1.2. Performance da Assistência dos Leitos de UTI

A mobilização de leitos de UTI em unidades contratadas deve ter sua análise baseada nos indicadores de performance assistencial da rede privada contratada.

3.1.3. Repasse Ministerial para Disponibilização de Leitos COVID

A mobilização de leitos de UTI será sempre acompanhada por informes ao Ministério da Saúde afim de providenciar os ajustes de repasses e incentivos do Ministério da Saúde que são maiores para os leitos de UTI COVID disponibilizados se estiverem habilitados.

3.1.4. Contratação de Leitos na Rede Privada Complementar ao SUS

Os leitos contratados na rede privada devem sempre ser vistos como complementares aos já existentes na rede própria, visto que estes tem prioridade no seu uso.

Os leitos devem ter sua vigência contratual sempre analisada, principalmente nos que foram contratados especificamente para o COVID para que não haja mudança de destinação no seu uso.

3.2. Leitos por Fase de Mobilização

Os leitos de UTI COVID pediátrica terão também, se houver necessidade, sua ampliação de modo distinto, como decidido pela área técnica assistencial da Secretaria de Estado de Saúde do DF, com utilização ainda de 5 leitos de UTI pediátrica nos leitos de isolamentos da rede própria (2 no Hospital Materno-Infantil de Brasília, 2 no Hospital de Base e 1 no Hospital Regional de Taguatinga) para pacientes pediátricos com casos confirmados ou suspeitos por COVID-19.

Se estes leitos de UTI COVID pediátrica atingirem 80% de taxa de ocupação, os outros 7 leitos de UTI do HCB, onde estão os 3 leitos de UTI COVID, deverão ser convertidos também para UTI COVID.

Recomenda-se que as fases de ativação da mobilização ocorra de forma gradual, obedecendo o intervalo mínimo de 14 dias para permitir melhor observação do comportamento de disseminação da doença. A conversão e reversão de leitos de UTI necessitam de um intervalo de dias para sua execução completa, tal como foram bem evidenciados na experiência anterior da própria rede SES/DF:

• 5 a 7 dias para 10 leitos de UTI (Hospital Regional da Ceilândia e Hospital Regional de Samambaia).

• 7 a 10 dias para 20 leitos de UTI (Hospital de Base, Hospital Regional da Asa Norte e Hospital Regional do Gama).

• 14 dias para 40 leitos de UTI (Hospital Regional de Santa Maria).

Esses quantitativo dedias estimados sofrem acréscimo de 1 dia de higienização terminal quando da reversão, mudança de leito COVID para não-COVID.

A Remobilização deverá obrigatoriamente considerar os seguintes critérios:
• Média Móvel de Óbitos nos últimos 7 dias, observada, pelo menos, subida em dois períodos consecutivos de 7 dias;

• Taxa de Transmissão, observada, pelo menos, valor maior que 1,00 para dois períodos consecutivos de 7 dias;

• Taxa de Ocupação de Leitos mantida acima de 80%, por, pelo menos, 1 período de 7 dias da última remobilização e que fique menor que 70% após concluída a fase de remobilização. Se essa taxa chegar à 90%, mesmo não ocorrendo período de 7 dias da última remobilização, deverá ocorrer nova remobilização de urgência e que essa taxa fique menor que 70% após concluída a fase de remobilização. Este indicador é considerado o mais importante e se sobrepõe aos dois primeiros.

A Desmobilização deverá obrigatoriamente considerar os seguintes critérios:

• Média Móvel de Óbitos nos últimos 7 dias, observada, pelo menos, queda em dois períodos consecutivos de 7 dias;

• Taxa de Transmissão, observada, pelo menos, valor menor que 1,00 para dois períodos consecutivos de 7 dias;

• Taxa de Ocupação de Leitos mantida abaixo de 70%, por, pelo menos, 1 período de 7 dias da última desmobilização, mas que não fique maior que 80% após concluída a fase de desmobilização.

As fases de ativação são sugestões que serão acompanhadas e deliberadas periodicamente pela Comissão de Remobilização e Desmobilização de leitos COVID-19 e pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) do DF.

• Fase de ativação 1

Mobilização de 20 leitos de UTI do Hospital Regional de Samambaia.

• Fase de ativação 2 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 40 leitos de UTI do Hospital Regional de Santa Maria.

• Fase de ativação 3 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 20 leitos de UTI do Hospital Regional da Asa Norte.

• Fase de ativação 4 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 20 leitos de UTI do Hospital Regional do Gama.

• Fase de ativação 5 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 10 leitos de UTI do Hospital Regional de Ceilândia.

• Fase de ativação 6 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 18 leitos de UTI do Hospital Universitário de Brasília.

• Fase de ativação 7 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 23 leitos de UTI dos Hospitais contratados (Daher, HOME e São Francisco).

As ativações seguintes são processos com previsão da aquisição dos leitos e não entram dentro da fases supracitadas no primeiro momento porque estão dependentes de contratações:

• Ativação 1

Mobilização de 20 leitos de UTI do Hospital de Campanha da Ceilândia (Modificação de leitos de Enfermaria COVID para UTI COVID, previsão para o dia 20 de janeiro de 2021).

• Ativação 2

Mobilização de 7 leitos de UTI do Hospital Regional de Samambaia (Ocupação de espaço já construído e equipado para UTI COVID, previsão para o dia 20 de janeiro de 2021).

• Ativação 3

Mobilização de 20 leitos de UTI do Hospital Daher

(Contratação por meio de contrato específico para leitos de UTI COVID).

• Ativação 4

Mobilização de 20 leitos de UTI do Hospital de Base (Contratação por meio do IGESDF).

• Total de Leitos das fases da mobilização (incluindo os pediátricos): 230.

• Total de Leitos da mobilização com os já existentes: 382.

A remobilização deverá seguir a ordem das fases de ativação, sendo que as ativações do Hospital de Campanha da Ceilândia (20 leitos), Hospital Regional de Samambaia (7 leitos), Hospital de Base (20 leitos) e Hospital Daher (20 leitos) entrarão em atividade assim que disponibilizados.

A desmobilização seguirá a ordem inversa, iniciando pelas últimas fases de ativação e posicionando as ativações de 1 a 4 da seguinte forma:

• Ativação 1 (Hospital de Campanha da Ceilândia) com os leitos de UTI do Hospital de Campanha da PMDF, um dos últimos a desmobilizar;

• Ativação 2 (Hospital Regional de Samambaia) com os 20 leitos de UTI do mesmo hospital na Fase de ativação 1;

• Ativação 3 (Hospital Daher) com os demais leitos contratados na Fase de ativação 7;

• Ativação 4 (Hospital de Base) com acompanhamento e decisão pela Comissão de Remobilização e Desmobilização de leitos COVID-19, dado o posicionamento estratégicos desses leitos.

4. LEITOS COM SUPORTE DE VENTILAÇÃO MECÂNICA – TIPO UCICOVID

Os leitos de UCI COVID são aqueles com Suporte de Ventilação Mecânica de cuidados intermediários, seguindo requisitos de Resoluções de Diretoria Colegiada da ANVISA e de Portarias do Ministério da Saúde, e que tem a gestão do seu uso, na forma de direcionamento de pacientes, em panorama local (panorama 1 ou 2), pelas Gestões de Leitos das Unidades de Saúde.

A análise das priorizações para desmobilização deve levar em consideração as características da oferta dos leitos de UCI,como também as consequências assistencial e financeira. A mobilização de leitos de UCI nas Emergências dos Hospitais impactarão diretamente em menor ou maior abertura de espaço físico e infraestrutura das Emergências para atendimento à população.

Todo o processo será acompanhado por informes ao Ministério da Saúde afim de providenciar os ajustes de repasses e incentivos do Ministério da Saúde para esses leitos de UCI COVID disponibilizados.

Composição atual desses leitos efetivamente ativos, excluindo os bloqueados:

• Hospital de Base – 13 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional da Asa Norte – 19 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional da Ceilândia – 22 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional do Gama – 7 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional Leste – 5 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional de Planaltina – 4 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional de Sobradinho – 4 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional de Samambaia – 4 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional de Santa Maria – 10 leitos de UCI COVID;

• Hospital Regional de Taguatinga – 6 leitos de UCI COVID.

• Total de leitos de UCI COVID: 94.

4.1. Fases de mobilização
Os planejamentos da mobilização devem ser acompanhados conjuntamente com os gestores e equipes técnicaslocais.
Recomenda-se que as fases de ativação da mobilização devam obedecer os mesmos critérios anteriormente descritos em relação ao intervalo mínimos de 14 dias entre uma fase e outra, Média Móvel de Óbitos nos últimos 7 dias,

Taxa de Transmissão eTaxa de Ocupação de Leitos.

As fases de ativação são sugestões que serão acompanhadas e deliberadas periodicamente pela Comissão de Remobilização e Desmobilização de leitos COVID-19 e pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) do DF.

• Fase de ativação 1

Mobilização dos leitos de UCI para as Unidades Hospitalares que darão maior retaguarda ao COVID-19 e são as que primeiro iniciam a fase de ativação de leitos de UTI também:

• Hospital de Base: 7 leitos de UCI;

• Hospital Regional da Asa Norte (HRAN): 6 leitos de UCI;

• Hospital Regional de Samambaia (HRSAM): 8 leitos de UCI;

• Hospital Regional de Santa Maria (HRSM): 10 leitos de UCI.

• Total de leitos de UCI mobilizados: 31 leitos.

• Fase de ativação 2

Mobilização dos leitos de UCI para o quantitativo máximo para todas as Unidades Hospitalares.

• Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ): 4 leitos de UCI;

• Hospital Regional do Gama (HRG): 9 leitos de UCI;

• Hospital Regional Leste (HRL): 5 leitos de UCI;

• Hospital Regional de Sobradinho (HRS): 4 leitos de UCI;

• Hospital Regional de Taguatinga (HRT): 13 leitos de UCI.

• Total de Leitos de UCI mobilizados: 35 leitos.

• Total de Leitos das fases da mobilização: 66.

• Total de Leitos da mobilização com os já existentes: 160.

A remobilização deverá seguir a ordem das fases de ativação.
A desmobilização seguirá a ordem inversa, iniciando pelas últimas fases de ativação e com deliberação posterior dos que já estão existentes pela Comissão de Remobilização e Desmobilização de leitos COVID-19.

5. LEITOS DE ENFERMARIA COVID

Os leitos de enfermaria COVID são leitos de internação de pacientes estáveis, não críticos, que não necessitem de cuidados intensivos, na forma de direcionamento de pacientes,em panorama local (panorama1) ou central (panorama 3), coordenado pela Central de Regulação de Internação Hospitalar do CRDF, conjuntamente com as Gestões de Leitos das Unidades de Saúde.

Composição atual desses leitos efetivamente ativos, excluindo os bloqueados:

• Hospital Regional da Asa Norte – 38 leitos de Enfermaria COVID;

• Hospital Regional da Ceilândia – 62 leitos de Enfermaria COVID;

• Hospital de Campanha da PMDF – 20 leitos de Enfermaria COVID;

• Hospital Universitário de Brasília (HUB) – 10 leitos de Enfermaria COVID.

• Total de leitos de Enfermaria COVID: 130.

5.1. Critérios de priorização no DF

A análise das priorizações para a mobilização deve levar em consideração o impacto na oferta dos demais serviços das unidades de saúde e o impacto financeiro da contratação de Hospitais de Campanha, quando este for por contrato de gestão.

A desmobilização de leitos de enfermaria COVID nos hospitais permitirá a maior abertura para o fluxo de atendimento de pacientes nas Emergências, além de oferecer retaguarda para outras assistências que necessitem de internação de pacientes,como cirurgia seletivas e procedimentos de maior complexidade.

A remobilização desses leitos de enfermaria COVID deve oferecer retaguarda às altas de pacientes portadores de COVID-19 dos leitos de UCIs e UTIs, além de equalizar às necessidades de atendimento aos usuários do SUS a fim de otimizar o uso desses leitos para enfermidades COVID e não COVID.

5.2. Fases de Mobilização

Os planejamentos da mobilização de leitos de enfermaria COVID foram feitos, em nível central, com as áreas técnicas, observando a flutuação das necessidades de atendimento ao paciente portador de COVID-19 por meio da taxa de ocupação dos leitos ora existentes.

Recomenda-se que as fases de ativação da mobilização devam obedecer os mesmos critérios anteriormente descritos em relação ao intervalo mínimos de 14 dias entre uma fase e outra, Média Móvel de Óbitos nos últimos 7 dias,

Taxa de Transmissão e Taxa de Ocupação de Leitos.

As fases de ativação são sugestões que serão acompanhadas e deliberadas periodicamente pela Comissão de Remobilização e Desmobilização de leitos COVID-19 e pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) do DF.

• Fase de ativação 1 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 25 leitos de enfermaria COVID do Hospital Regional de Samambaia.

• Fase de ativação 2 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 36 leitos de enfermaria COVID do Hospital Regional de Santa Maria.

• Fase de ativação 3 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 26 leitos de enfermaria COVID do Hospital de Base.

• Fase de ativação 4 (contínua a anterior a depender da taxa de ocupação)

Mobilização de 52 leitos de enfermaria COVID do Hospital Regional da Asa Norte.

• Ativação 1

Mobilização de 60 leitos de enfermaria COVID do Hospital de Campanha da Ceilândia (inicialmente, 60 leitos; após, com a modificação de 20 leitos para UTI, serão 40 leitos).

• Total de Leitos da mobilização: 199 (179, após a modificação do Hospital de Campanha da Ceilândia).

• Total de Leitos da mobilização com os já existentes: 331 (311, após a modificação do Hospital de Campanha da Ceilândia.

O Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) conta, já em funcionamento atual, com 60 leitos de observação no andar Térreo que também atendem o mesmo perfil de pacientes portadores de COVID-19 que são direcionados às  enfermarias COVID.

6. PERFIL DE ATENDIMENTO DAS UNIDADES HOSPITALARES DA REDE SES/DF DURANTE O CENÁRIO DA COVID-19
6. Perfil de atendimento das Unidades Hospitalares da rede SES/DF, incluindo aquelas sob gestão do IGESDF, durante o cenário do COVID-19.

O Hospital Regional do Guará (HRGu) está se tornando uma unidade de referência à internação de pacientes em cuidados prolongados nas suas enfermarias. Desta forma, não estará voltado ao atendimento de pacientes portadores de COVID, mas manterá apenas um espaço COVID na sua Emergência, não internando nenhum paciente portador de COVID naquele nosocômio.

O Hospital Regional de Samambaia (HRSAM) estará voltado exclusivamente, a partir do início da fase de ativação 1 de remobilização, ao atendimento de pacientes portadores de COVID na Emergência de Clinica Médica e em internações nos leitos COVID de Enfermaria, UCI e UTI, mas mantendo a Emergência de Gineco-Obstetrícia e os serviços de Cirurgia Geral como não COVID.

O Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) estará voltado ao atendimento exclusivo de pacientes portadores de COVID em todas as suas Emergências, embora com andares dedicados aos atendimentos de pacientes também não COVID para toda a rede SESDF e à retaguarda dos serviços de cirurgias eletivas.

O Hospital de Base, hospital de referência em atendimentos de alta complexidade no DF e no Brasil, deve estar voltado ao atendimento de pacientes portadores de COVID apenas com perfil de especialidades daquela própria unidade hospitalar. Sendo assim, ficará resguardada dentro da rede SES/DF.

Todos as demais Unidades Hospitalares devem adequar os seus espaços, com fluxos validados pelos Núcleos de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), para acolhimento e atendimento inicial na especialidade Clínica Médica de pacientes portadores de enfermidades COVID ou não-COVID.

Todas as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) também devem adequar os seus espaços para que permaneçam, preferencialmente, atendendo pacientes portadores de enfermidades não COVID, mas que tenham uma pequena ala COVID para um primeiro acolhimento e atendimento ao paciente, com posterior direcionamento, sob prioridade da Central de Regulação de Internação Hospitalar por se tratar de unidade de atendimento pré-hospitalar fixo, a uma unidade de internação.

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