Espaço é destinado a detentos que ingressam na unidade prisional, onde passam por avaliações e triagem nas áreas social, psicológica, de saúde e jurídica
A direção-geral do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, colocou novamente em funcionamento o Centro de Observação Criminológica (COC) da unidade prisional, após uma reforma completa.
Para o local são direcionados os presos que estão ingressando na unidade prisional, onde passam por avaliações técnicas e entrevistas de triagem nas áreas social, psicológica, saúde e jurídica.
Os recursos para a obra foram obtidos com penas de prestação pecuniária, aplicadas pela Vara de Execuções Penais da Comarca de Contagem, que tem como titular o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri. Na liberação das verbas, o Conselho da Comunidade teve papel fundamental, ao encaminhar o pedido para a comarca e atuar como facilitador na obtenção das verbas.
O COC esteve fechado para obras a partir de 20 de setembro do ano passado, e foi reaberto como se fosse um novo prédio. Nas amplas celas destinadas para apenas um preso foram construídos dois beliches, o que aumentou a capacidade para quatro presos. Como o local dispõe de 20 celas, a capacidade total passou para 80 presos.
Toda a rede elétrica e hidráulica foi substituída, a alvenaria reforçada, paredes pintadas, portas e grades restauradas e a ventilação ampliada.
Para o diretor-geral da unidade prisional, Willian de Abrête Pinto, o local está pronto para contribuir da melhor forma possível em situações de emergência do sistema prisional.
“Graças ao apoio da Vara de Execuções e do Conselho da Comunidade estamos realizando várias melhorias. A próxima entrega será a enfermaria, também amplamente reformada”, diz o diretor.
A enfermaria e o COC integram um pacote de projetos e obras no valor total de R$ 300 mil, que inclui ainda a escola; manutenção do circuito fechado de televisão (CFTV); reforma da parte elétrica externa, holofotes e postes; o Projeto Repintar, de incentivo à arte, por meio da pintura de telas; e um carrinho elétrico para transportar visitantes idosos e com dificuldades de locomoção, em função das distâncias do portão principal para os pavilhões.
“Buscamos atender às necessidades dos familiares, reclusos e servidores”, explica o presidente do Conselho da Comunidade, Divino Antonio dos Santos. A compra de material e execução das obras são de responsabilidade dos membros do conselho. Na obra trabalharam 14 presos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria.
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