“Cerca de 44% das crianças de João Pessoa estão fora das creches por falta de vagas”, critica Ruy Carneiro

Pré-candidato a prefeito de João Pessoa e deputado federal defende construção de novas creches

A construção de novas creches e a garantia de vagas provisórias em unidades particulares de João Pessoa é um dos caminhos apontados pelo deputado federal Ruy Carneiro para a melhoria da educação na capital. 
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2023, cerca de 44% das crianças de 0 a 3 anos estão fora da creche por falta de vagas na rede municipal de ensino.

Apesar dos números alarmantes, a atual gestão não construiu nenhuma nova unidade durante os últimos quatro anos, criticou Ruy. 

“Vou trabalhar firmemente na construção de novas creches e na compra de vagas em creches particulares. Estamos no quarto ano da atual gestão e até agora nenhuma nova unidade foi aberta na capital. Isso é de uma gravidade extrema. Além de prejudicar a formação das crianças, essa negligência ainda faz com que pais e responsáveis tenham que deixar de trabalhar para se dedicar aos cuidados dos pequenos”, afirmou o deputado.

Ruy esclareceu que as vagas nas creche particulares vão ser oferecidas apenas durante o período em que os novos centros de ensino estiverem em construção.

“Essa questão da compra será provisória. Ela vai acontecer apenas enquanto os novos equipamentos estiverem em construção. A solução pra falta de vagas precisa ser urgente. A idade da criança ir para creche não volta mais. Se ela não tem a oportunidade, o tempo vai passando, ela vai crescendo e depois passou”, detalhou.

A situação também está sendo monitorada pelo Ministério Público da Paraíba. Segundo uma entrevista recente do promotor de justiça de Defesa da Educação, Luis Nicomedes de Figueiredo Neto, o MPPB tem buscado o aumento no número de vagas. A expectativa é que a iniciativa se torne política pública efetiva do município.

O IBGE ainda aponta que João Pessoa possui a maior taxa de analfabetismo entre todas as regiões metropolitanas do Brasil, com 7,6%. Esse número representa cerca de 80 mil pessoas analfabetas.