No início de agosto quando começarem as Olimpíadas, diversos cariocas aproveitarão as gigantescas ondas de turistas dos vários cantos do país e do mundo para conseguir complementar sua renda ou bombar os seus negócios.
Organizados através de serviços de economia compartilhada, como o Airbnb, Dinneer e Uber, eles não se concentram apenas em áreas turísticas, oferecendo experiências nos mais variados locais da cidade, proporcionando uma experiência única que vai além da simples prestação de serviços comerciais convencional.
O Airbnb, por exemplo, é patrocinador dos Jogos Olímpicos e responsável por mais de 25% da disponibilidade de hospedagem carioca durante o evento. Joe Gebbia, fundador do site vê futuro nos serviços de economia compartilhada: “Todo dia as pessoas estão usando a hospitalidade para ajudar umas às outras. Soube de uma história de uma turista chinesa que perdeu a carteira, e a pessoa que a estava recebendo não descansou enquanto a carteira não foi encontrada.”
Flavio Estevam, criador do site Dinneer.com diz que o prognóstico é bastante positivo: “a economia compartilhada vai suprir grande parte da demanda que o comércio tradicional, como restaurantes, hotéis e táxis, não conseguirá atender devido ao fluxo de pessoas a um custo menor e com experiência muito mais rica. A possibilidade de conhecer alguém que nunca conheceríamos normalmente e pode se tornar um grande amigo”.
Desde já pessoas como Eduardo, de 50 anos, estão se programando para receber turistas. O carioca já trabalhou profissionalmente como cozinheiro e mordomo, e hoje abre a sua casa, recebendo desconhecidos para degustar seus pratos influenciados pela culinária baiana: “Cozinhar em minha casa para quem eu não conheço é muito bacana, porque eu posso deixar a pessoa à vontade para aproveitar a experiência gastronômica diferenciada. Era exatamente isso que eu queria” diz o anfitrião, que hoje complementa a renda “se divertindo na cozinha”, conforme afirma.
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