Deputado federal paraibano acusa Supremo de perseguição e cobra reação de parlamentares contra inquérito por críticas a delegado da PF
Da Redação
O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) manifestou indignação com a abertura de um novo inquérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele, o quinto em sua trajetória como parlamentar. A investigação, conduzida pela Polícia Federal (PF), apura supostos crimes de calúnia e difamação em falas do parlamentar na tribuna da Câmara dos Deputados. As declarações questionavam a conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, que atua em inquéritos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros opositores.
Em pronunciamento, Cabo Gilberto classificou a medida como uma tentativa de intimidação ao Congresso Nacional, afirmando que o STF busca silenciar parlamentares de oposição. “Já estão julgando que eu sou condenado. Isso é muito grave. Até quando os senhores vão fazer cara de paisagem?”, questionou, cobrando uma postura mais firme dos colegas deputados e senadores. Ele destacou que a imunidade parlamentar, prevista no artigo 53 da Constituição Federal, garante a inviolabilidade por opiniões e votos, e acusou o Supremo de desrespeitar esse princípio.
A investigação teve origem em denúncias feitas por Gilberto na Câmara, onde ele criticou supostos abusos em inquéritos conduzidos pelo delegado. O caso gerou reações de outros parlamentares, como o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), também indiciado, que pediu a criação de uma CPI para investigar abusos de autoridade.
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