Deputado do PL da Paraíba afirma que perseguição judicial ameaça democracia e promete lutar pela defesa do país
Da Redação
O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) declarou, em postagem nas redes sociais nesta sexta-feira (21), que os 40 anos da redemocratização do Brasil, completados em 15 de março, não são motivo de celebração. Segundo o parlamentar, a data é marcada pela existência de uma “ditadura da toga”, termo que ele usa para descrever o que considera uma atuação autoritária do Judiciário. A afirmação foi feita em um vídeo divulgado no X, acompanhado da legenda “nada a comemorar”.
No pronunciamento, Cabo Gilberto destacou o risco de perseguição pessoal em sua atuação política. “Eu posso ser perseguido, posso também ser preso. Mas temos obrigação de defender a nossa pátria e lutar com as armas que temos”, afirmou, reforçando seu compromisso em continuar sua oposição ao que chama de abusos judiciais. O deputado, alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não especificou medidas concretas, mas sugeriu que a luta será travada com os meios disponíveis dentro de sua função legislativa.
A declaração ocorre em um contexto de debates sobre os 40 anos da posse de José Sarney, em 1985, que encerrou 21 anos de governo militar. O parlamentar já foi alvo de investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023, relacionadas aos atos de 8 de janeiro, o que ele frequentemente cita como exemplo de suposta perseguição. A narrativa da “ditadura da toga” tem sido recorrente entre apoiadores de Bolsonaro, que questionam decisões do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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