Setor de serviços lidera a criação de empregos; Sudeste tem maior remuneração média
Brasília, 27 de junho de 2024 – O Brasil registrou a criação de 131.811 vagas de emprego com carteira assinada em maio, conforme divulgado pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo resulta de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos. Este é o pior desempenho para o mês desde 2020, quando o saldo foi negativo em 398.294.
Os dados representam uma variação de 15% em comparação com maio de 2023, quando foram criadas 155.704 vagas. No acumulado do ano, o saldo de empregos formais foi de 1.088.955, resultante de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos.
Em maio, o setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos, com 69 mil novas vagas. O setor agropecuário criou 19 mil postos, seguido pela construção civil e a indústria, ambos com 18 mil vagas, e o comércio, com 6 mil.
O levantamento também revelou que o estoque de vínculos celetistas ativos em maio foi de 46.606.230, indicando uma variação de +0,28% em relação ao mês anterior.
Salário
O salário médio real de admissão em janeiro foi de R$ 2.132,64, uma redução de 0,15% em comparação com o mês anterior, equivalente a uma diminuição real de R$ 3,31.
A região Sudeste registrou a maior remuneração média de admissão do país, com R$ 2.273,63, seguida pelas regiões Sul (R$ 2.106,55) e Centro-Oeste (R$ 2.002,53). As menores remunerações médias foram observadas nas regiões Norte (R$ 1.857,40) e Nordeste (R$ 1.812,44).
Em maio, 26 unidades da federação apresentaram saldo positivo na criação de empregos formais, exceto o Rio Grande do Sul, afetado por enchentes. São Paulo liderou com o maior saldo de empregos, criando 42.325 postos.
Seja o primeiro a comentar on "No mês de maio, o Brasil tem pior resultado de geração de emprego dos últimos 4 anos"