Bom Prato beneficia diariamente a milhares de pessoas de baixa renda em São Paulo

Inauguração do Bom Prato. Foto: Diogo Moreira

R$ 30,08 é o preço médio de uma refeição para o brasileiro. Com esse valor, o usuário almoça o mês inteiro na rede de restaurantes populares do Estado

São Paulo (SP) – O maior programa de segurança alimentar do país, a rede de restaurantes do Bom Prato, do Governo do Estado, completa em dezembro deste ano o seu 16º ano de funcionamento. Até julho de 2016, mais de 163 milhões de refeições foram servidas.

A rede é composta por 51 unidades, 22 na capital, oito na Grande São Paulo, seis no litoral e 15 no interior. Juntas, elas servem diariamente 84 mil refeições a pessoas de baixa renda e idosos em condição de vulnerabilidade social.

O preço de R$ 1,00 por refeição se mantém inalterado desde a criação do programa, em 2010. Para se ter uma ideia do alcance e importância da iniciativa que beneficia milhões de pessoas no estado, dá para almoçar o mês inteiro no Bom Prato com o preço médio de uma refeição fora de casa. Segundo pesquisa do Instituto DataFolha, realizada nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016, almoçar em restaurantes custa em média R$ 30,80 ao brasileiro.

No Bom Prato, o almoço com 1.200 calorias, vem com arroz, feijão, salada, legumes, um tipo de carne, farinha de mandioca, pãozinho, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época). O Governo do Estado subsidia a refeição com R$ 3,68 para adultos. Crianças até 6 anos não pagam e para proporcionar o benefício, o subsídio do governo  é de R$ 4,81.

Embora as características do Bom Prato sejam a de atender a população mais carente, o preço alto das refeições fora de casa teve como consequência o aumento de frequentadores de renda mais alta, como indica uma pesquisa realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, que administra a rede de restaurantes.

Desde setembro de 2011, a rede de restaurantes também oferece café da manhã, por R$ 5. No cardápio, leite e café, achocolatado ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação, o correspondente a 400 calorias, em média.

O Governo do Estado investiu R$ 420 milhões no programa, desde a fundação do Bom Prato, entre custeio das refeições, implantação e revitalização das unidades.

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