Autorizado chamamento público para definir modelo da Zona Azul

Sistema de estacionamento rotativo pago será estabelecido para melhorar mobilidade e comércio em locais onde há déficit de vagas

Redefinir a mobilidade de locais historicamente marcados por falta de vagas. É com base nessa premissa que o governo de Brasília quer fechar parceria com a iniciativa privada para cobrar pelo uso de estacionamentos públicos, por meio da chamada Zona Azul.

A autorização dada pelo Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas para que se promova chamamento público está no Diário Oficial do Distrito Federal de segunda-feira (27). A expectativa é que o sistema esteja em funcionamento em 2018.

Em um primeiro momento, a ideia é abranger setores da área central do Distrito Federal alvo de reclamações tanto do setor produtivo quanto de motoristas que não conseguem estacionar.

Segundo a Secretaria das Cidades, órgão à frente do processo, a lista inclui:

  • Esplanada dos Ministérios
  • Setor de Autarquias Sul
  • Setores Bancários Norte e Sul
  • Setores Comerciais Norte e Sul
  • Setores Hospitalares Norte e Sul
  • Setores de Rádio e TV Norte e Sul

O chefe de Gabinete da secretaria, Moisés do Espírito Santo, ressalta que a arrecadação é secundária na medida. “O objetivo principal do governo é reorganizar áreas colapsadas e melhorar mobilidade e comércio”, explica.

Modelo da Zona Azul deverá ser definido por estudos da iniciativa privada

O modelo ainda não foi estabelecido. Após análises iniciais feitas pelas Secretarias de Mobilidade e de Economia e Desenvolvimento Sustentável e a constituição de um grupo de trabalho, chegou-se à conclusão de que seria necessário contar com a experiência comprovada de uma empresa especializada.

Será por meio da autorização para estudos técnicos que o governo vai definir, por exemplo, o valor a ser pago, a forma de pagamento e até os locais.

Apesar de já ter uma lista inicial, o sistema pode ser admitido em outros lugares do DF, caso as avaliações assim o indiquem.

A Zona Azul nunca vigorou em Brasília, mas já funciona em diversas outras capitais do País, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

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