Atuação das Forças Armadas durante os jogos olímpicos terá efeito mais psicológico do que prático

Professor da Faculdade Mackenzie Rio analisa os prós e contras da atuação das Forças Armadas nas Olimpíadas do Rio

Está prevista para esta semana o início da atuação das Forças Armadas na segurança dos jogos olímpicos do Rio. A expectativa é que sejam 22 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica e 70 blindados. Segundo o professor de Direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio e especialista em segurança pública, Newton de Oliveira, eles devem cumprir um papel complementar na segurança pública, uma vez que são mais efetivos se cumprirem papel constitucional de defesa da terra, mar e ar.

“O formato de atuação das Forças Armadas  é completamente diferente das polícias militares, já que elas não são treinadas para fazer segurança pública em ambiente democrático. A segurança de grandes eventos é outra coisa. Além disso, eles foram treinados para a guerra, não para a proteção do cidadão. Em síntese, a atuação das Forças Armadas à frente de ações de segurança pública tem mais um efeito psicológico que prático. Por outro lado, a presença dos militares podem aumentar a sensação de segurança de quem estiver pela cidade”, analisa.

Newton de Oliveira é especialista em segurança pública, com cursos em Israel, e foi coordenador-consultor (líder pelo PNUD junto ao Ministério  da Justiça) da equipe que planejou a Segurança dos Jogos Pan-americanos do Rio.

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