Análise: Bruno Cunha Lima comemora o racha das candidaturas de oposição

Fragmentação da oposição deve resultar em duas ou três candidaturas nas eleições municipais, enfraquecendo unidade contra o atual prefeito

A oposição ao prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, bate cabeça e vai enfrentar uma possível fragmentação, com duas ou três candidaturas concorrendo nas eleições municipais deste ano. O PSD anunciou na segunda-feira (29) que lançará candidatura própria para a Prefeitura da cidade, com os nomes da secretária Rosália Lucas, da vereadora Eva Gouveia e da senadora Daniella Ribeiro, presidente estadual da legenda. Além do PSD, PSol e PDT também podem lançar seus próprios candidatos.

O presidente municipal do PSB em Campina Grande, Jhony Bezerra, considerou natural o lançamento de candidatura própria pelo PSD, mas enfatizou a importância da unidade da oposição. Ele defendeu que os 13 partidos que compõem a oposição na cidade estejam unidos, mas, se isso não for possível no primeiro turno, que a unidade seja buscada no segundo turno.

A decisão do PSD aumenta a fragmentação da oposição na disputa pela Prefeitura de Campina Grande. Além do PSB, outros partidos que disputam a vaga incluem o PT, o PDT, o PCdoB, o PSOL, o PROS, o Podemos, o Republicanos, o Solidariedade, o Cidadania, o Avante e o PV. Com essa diversidade de candidaturas, é possível que a oposição chegue ao segundo turno dividida.

Daniella Ribeiro enfatizou que a decisão do PSD não representa um conflito com outros partidos, incluindo o PSB do governador. Ela destacou que o tempo de cada partido deve ser respeitado, permitindo que todos definam seus próprios rumos políticos.

Apesar da possibilidade de divisão na oposição, Daniella acredita que a decisão do PSD não interferirá nas definições do PSB. Bruno Cunha Lima sorrir à toa.

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