A partir dessa data, todos os servidores públicos do governo local têm direito a 30 dias de afastamento do trabalho, e não mais sete, como ocorria. Desde a publicação da nova medida, 139 servidores gozaram do benefício até 3 de janeiro de 2017.
Lotado na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, Hebert é um deles. “Essa extensão da licença foi positiva em vários aspectos: minha esposa ficou menos cansada, a adaptação dos outros dois filhos foi mais harmônica”, diz. “Ter contato permanente com meu filho nesses primeiros dias é algo importantíssimo para mim e para ele”, completa.
“A extensão da licença foi positiva em vários aspectos: minha esposa ficou menos cansada e a adaptação dos outros dois filhos foi mais harmônica”Hebert de Paiva Rezende, servidor da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão
As observações do servidor são confirmadas pela pediatra e neonatologista Martha Gonçalves Vieira. Para a médica, o estreitamento da relação entre pai e filho logo nos primeiros dias contribui para a formação dos traços da personalidade do bebê.
“Os dois passam por um processo psicológico de vinculação e, quando a criança percebe a presença dos pais, ainda recém-nascida, ela percebe a construção de um apego seguro, o que certamente vai influenciar no seu desenvolvimento”, destaca a profissional, que é coordenadora de Redes e Integração de Serviços da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde, da Secretaria de Saúde.
Valorização dos servidores públicos
Pela Lei Complementar nº 840, de 2011, os funcionários da administração pública têm assegurados sete dias de licença com a instituição do Programa de Prorrogação da Licença-Paternidade, eles ganharam mais 23 dias. A iniciativa é da Seplag e integra um conjunto de ações desenvolvidas na pasta focada na valorização dos servidores públicos do Distrito Federal.
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