Aleitamento Materno: benefícios dos aminoácidos para a saúde dos bebês

Entre vários componentes presentes no leite materno, o ácido glutâmico tem papel fundamental no desenvolvimento imunológico e intestinal das crianças

O leite materno é o alimento mais importante para garantir a boa saúde dos bebês. Composto por substâncias como: vitaminas, cálcio, ferro, gorduras, lactose e aminoácidos, o alimento contém tudo que a criança necessita na fase de seu desenvolvimento. Considerado o alimento ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – o que inspirou o nome da campanha ‘Agosto Dourado’- o leite materno oferece muitas vantagens ao bem-estar físico e mental.

Além disso, disponibiliza todos os aminoácidos fundamentais para o amplo progresso da saúde dos pequenos, atribuído pelo fortalecimento da imunidade e distribuição de hormônios e vitaminas. Entre os aminoácidos se destaca o ácido glutâmico, apontado como o mais abundante quando comparado aos demais.

Segundo a gerente de marketing da divisão AminoScience da Ajinomoto do Brasil, Tatiana Gargalaka, quanto maior o tempo de amamentação, maior é a concentração de glutamato. “O que muitos não sabem é que o ácido glutâmico possui inúmeros benefícios para a saúde do recém-nascido. Dos aminoácidos presentes no leite, o glutamato livre é um dos principais responsáveis pelo funcionamento do sistema imunológico e saúde intestinal do bebê. O glutamato ingerido é 95% é absorvido e metabolizado no intestino, que o utiliza como fonte de energia para renovação de suas células, enterócitos”, complementa a executiva.

A concentração do glutamato no leite aumenta após os três primeiros meses de aleitamento e pode constituir aproximadamente 50% do total dos aminoácidos livres, é essa alta absorção que garante funções fisiológicas importantíssimas para o bebê.

Aleitamento materno é sinônimo de vida

De acordo com a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente em virtude do aumento das taxas de amamentação. Porém, no Brasil, apenas 39% dos bebês são amamentados com exclusividade até os cinco meses de vida. Por isso, é preciso despertar a consciência da importância da amamentação.

Segundo diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação deve ocorrer até os seis primeiros meses como alimento exclusivo, devido à presença dos nutrientes essenciais para que a criança se torne um adulto saudável. Após isso, a introdução alimentar ocorre gradativamente. Entretanto, o aleitamento materno pode continuar até os dois anos de idade ou o tempo em que a criança determinar.

Além de auxiliar a saúde do recém-nascido, o aleitamento é benéfico para as mães, com menos risco de desenvolver câncer de mama e ovário, além de ajudar na recuperação do peso pré-gestacional e reduzir fraturas ósseas por osteoporose.

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