Conselheiro Nominando Diniz pede auditoria técnica e rebate críticas de procuradoras sobre indicação ao tribunal
Da Redação
O julgamento da representação do Ministério Público de Contas (MPC) contra a indicação de Alanna Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) foi adiado para 23 de abril, após decisão do conselheiro Nominando Diniz na sessão desta quarta-feira (9). Relator do processo, Diniz solicitou uma auditoria técnica para embasar a análise, mas o adiamento gerou atritos com as procuradoras Isabella Barbosa Marinho Falcão e Sheyla Barreto Braga de Queiroz, do MPC.
Durante a sessão, Diniz criticou a postura das procuradoras, que questionam a legalidade da indicação de Alanna Galdino, filha do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino. A representação do MPC aponta supostas irregularidades no processo, como a falta de sabatina pública e a rapidez da nomeação pelo governador João Azevêdo, em 19 de março. O conselheiro declarou que “discurso não vai interferir meu trabalho”, rebatendo o que classificou como tentativas de pressão por parte das representantes do MPC.
A indicação de Alanna Galdino, aprovada por 31 votos na ALPB, também é alvo de questionamentos judiciais, embora uma liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública tenha sido suspensa pelo Tribunal de Justiça. O adiamento no TCE-PB reflete a busca por maior clareza técnica, mas expõe divergências entre o conselheiro e o MPC, que insiste na análise conjunta de processos relacionados para evitar decisões contraditórias.
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