Suspeitos teriam deixado o país após violar monitoramento eletrônico, dificultando ação da Justiça
Da Redação
Duas pessoas da Paraíba, investigados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, são considerados foragidos após romperem suas tornozeleiras eletrônicas e deixarem o Brasil. A informação, publicada pelo portal Jornal da Paraíba, indica que a Polícia Federal (PF) foi notificada da violação dos dispositivos de monitoramento em março, mas os suspeitos já haviam saído do país, com destino não informado.
Os paraibanos, a advogada Edith Christina Medeiros Freire, de 57 anos e Luciano Melo de Sousa, de 35, respondem por suposta participação nos ataques às sedes dos Três Poderes, que resultaram em invasões e depredações. Eles estavam em liberdade condicional, sob a condição de usar tornozeleiras eletrônicas, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A fuga intensifica os desafios para a execução de medidas judiciais no caso, que já resultou em mais de 2 mil denúncias.
A PF abriu inquérito para apurar as circunstâncias da saída dos suspeitos e busca cooperação internacional para localizá-los. O caso ganhou destaque em meio às discussões sobre o projeto de anistia, que visa perdoar envolvidos nos atos e já alcançou assinaturas para tramitação urgente na Câmara dos Deputados.
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