João Azevedo critica visão da esquerda sobre empresários e defende as parcerias público-privada

Governador da Paraíba sugere mudança de mentalidade na esquerda para fomentar desenvolvimento econômico e parcerias com empresários locais

Em uma entrevista recente à TV Arapuan, da Band, o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), reeleito em 2024 com o apoio do presidente Lula (PT), fez uma reflexão crítica sobre como a esquerda tradicionalmente trata a classe empresarial. Azevedo, que manifestou interesse em concorrer a uma vaga no Senado em 2026, argumentou que os partidos de esquerda deveriam reconsiderar a demonização dos empresários e buscar uma colaboração mais construtiva.

“Acho sim, que a esquerda tem que entender… Tem que sair daquela discussão de que o empresário é o demônio e que tem que estar longe. E não é nada disso. Na Paraíba, hoje, esse volume de investimentos públicos que estamos fazendo, ele está junto, caminhando em paralelo com os empresários da nossa terra”, afirmou Azevedo. Ele destacou a importância dessa sinergia, apontando para investimentos significativos que têm impulsionado o desenvolvimento econômico do estado.

Azevedo citou exemplos concretos de parcerias bem-sucedidas. No Polo Turístico Cabo Branco, investimentos privados de R$ 2,2 bilhões permitiram a construção de 12 mil leitos em resorts e hotéis, gerando mais de 18 mil empregos. Outro ponto de destaque foram os projetos de energia limpa, com investimentos de R$ 15 bilhões em energia solar e eólica no interior paraibano. Além disso, o governador mencionou incentivos fiscais concedidos a 85 empresas, que juntas investiram mais de R$ 780 milhões no estado.

Essa mudança de discurso de Azevedo não só reflete uma autocrítica, mas também uma estratégia visando a um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável. Ele acredita que essa abordagem pode servir de modelo para outros estados e até mesmo para a política nacional, onde a polarização entre público e privado muitas vezes impede o avanço econômico e social.

A crítica de Azevedo à esquerda pode ser vista como um apelo por uma reformulação ideológica, onde o pragmatismo e a parceria com o setor privado são vistos como essenciais para o progresso. Essa visão pode abrir novos caminhos para a política brasileira, especialmente em um contexto onde a recuperação econômica e a geração de empregos são prioridades.

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