Justiça Eleitoral nega pedido de prisão e impõe medidas cautelares ao vereador Dinho Dowsley

Presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho Dowsley

Presidente da CMJP enfrenta investigação por aliciamento de eleitores, mas não será preso

A Justiça Eleitoral da Paraíba negou o pedido de prisão contra o vereador Dinho Dowsley (PSD), que é alvo da operação ‘Livre Arbítrio’, investigando a influência de organizações criminosas nas eleições municipais. Apesar da negativa, o vereador deverá cumprir medidas cautelares impostas pela Justiça.

Além de Dinho, outras três pessoas, incluindo Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, Taciana Batista do Nascimento e Josevaldo Gomes, também estão sendo investigadas. Esses indivíduos foram alvos da operação ‘Território Livre’, que visa combater o aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

Medidas Cautelares Impostas a Dinho Dowsley

As medidas cautelares que o vereador deve cumprir incluem:

  • Proibição de frequentar os bairros São José e Alto do Mateus.
  • Proibição de frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa, especialmente a prefeitura.
  • Proibição de manter contato com os demais investigados.
  • Proibição de ausentar-se da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar ao Juízo.
  • Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20h às 06h.
  • Suspensão do exercício da função pública.

Com essas restrições, a Justiça busca garantir a integridade do processo investigativo, enquanto Dinho Dowsley continua a enfrentar as consequências de suas ações durante as eleições.

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