Primeira-dama de João Pessoa tem prisão convertida em medidas cautelares pela Justiça Eleitoral

Lauremília Lucena deverá cumprir uma série de restrições, incluindo uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno

A juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, determinou a conversão da prisão preventiva de Lauremília Lucena, primeira-dama da capital paraibana, em medidas cautelares. Lauremília será liberada da Penitenciária Júlia Maranhão e deverá aderir a diversas restrições impostas pela corte.

As medidas incluem a proibição de frequentar determinadas áreas, como o Bairro São José e instalações da prefeitura, além de restrições de contato com outros investigados no caso. Ela também está obrigada a permanecer em recolhimento domiciliar durante o período noturno e nos dias de folga, das 20h às 6h, e deve usar uma tornozeleira eletrônica.

A decisão de converter a prisão em medidas cautelares foi influenciada por decisões anteriores do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, que liberou outras investigadas na Operação Território Livre sob condições similares. A magistrada destacou que as acusadas são primárias, com residência fixa e ocupação lícita, e não apresentaram riscos ao processo, tendo em vista que as provas já foram coletadas.

Gustavo Botto, advogado de Lauremília, expressou satisfação com a decisão, mas adiantou que continuará a lutar pela revogação completa das medidas cautelares impostas. “A defesa reconhece o avanço, mas as medidas ainda são vistas como desnecessárias. Seguiremos buscando a liberdade plena”, comentou o advogado.

Esta decisão sublinha a contínua complexidade e sensibilidade dos casos envolvendo figuras públicas e processos eleitorais, ressaltando a necessidade de uma avaliação cautelosa e justa das circunstâncias envolvidas.

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