Eleições 2024: Campanha de Cícero Lucena busca apoio do STF e do ministro Alexandre de Moraes

Prefeito de João Pessoa é acusado de supostamente usar a máquina pública para influenciar eleições, enquanto advogados denunciam ataques de “milícia digital”

Da Redação

A campanha do prefeito de João Pessoa e candidato à reeleição, Cícero Lucena (PP), enfrenta novas supostas acusações de uso da máquina pública para tentar influenciar o resultado das eleições municipais. Associações que distorceram uma coletiva de imprensa de candidatos da oposição teriam recebido mais de R$ 587 mil dos cofres da prefeitura, além de dezenas de líderes comunitários supostamente vinculados à folha de pagamento da gestão.

Entre as instituições que receberam valores, destacam-se o Centro Comunitário Bom José com R$ 197.397,45, a Associação Comunitária Agrícola de Mussumagro com R$ 109.848,00 e a AMIB com R$ 280.100,00. Esses grupos publicaram uma carta aberta alegando, de forma distorcida, que as declarações da oposição foram preconceituosas.

As investigações da Polícia Federal, no âmbito da Operação Território Livre, também revelaram busca e apreensão na casa de dois aliados de Cícero: a vereadora Raissa Lacerda (PSB) e o conselheiro tutelar Josevaldo Gomes da Silva. Foram apreendidos R$ 35 mil em dinheiro, contracheques e documentos que podem reforçar as investigações de crimes eleitorais.

Em resposta, o corpo jurídico da campanha de Cícero Lucena partiu para o contra-ataque, denunciando que o prefeito é alvo de uma “milícia digital” contratada para espalhar notícias falsas nas redes sociais. Segundo o advogado Walter Agra, perfis ligados a pessoas de São Paulo e Rio de Janeiro teriam gasto R$ 15 mil em campanhas digitais contra o prefeito.

Os advogados de Lucena apresentaram uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitando uma investigação sobre a suposta milícia digital.

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