Justiça mantém prisão de homem de 56 anos que assassinou adolescente de 15 anos; eles moravam juntos

Gilson Cruz de Oliveira permanece preso por suspeita de feminicídio que aconteceu na cidade de Monteiro, na Paraíba; vítima de 15 anos relatou ameaças antes do crime

Da Redação

A Justiça decidiu manter preso Gilson Cruz de Oliveira, de 56 anos, suspeito de assassinar a adolescente Maria Vitória dos Santos, de 15 anos, em Monteiro, na Paraíba. O crime ocorreu no último domingo (14). Durante a audiência de custódia nesta terça-feira (16), o suspeito permaneceu em silêncio, conforme informações do delegado Sávio Siqueira.

Maria Vitória morava com Gilson há cerca de um ano. De acordo com sua mãe, Maria Lúcia dos Santos Farias, a filha conheceu o suspeito quando começou a trabalhar na padaria dele, aos 13 anos. Maria Lúcia revelou que descobriu, após a filha começar a morar com Gilson, que eles mantinham relações sexuais desde o início do emprego, o que pode configurar estupro de vulnerável segundo o Código Penal.

O delegado Sávio Siqueira mencionou que se a relação sexual for confirmada, Gilson deverá responder também por estupro de vulnerável, além do feminicídio. No entanto, a mãe da vítima ainda não prestou depoimento devido ao seu estado emocional.

Maria Vitória havia relatado a amigas, em mensagens de áudio, que Gilson era violento e a ameaçava com uma arma de fogo. “Jogou a pistola na minha cara,” disse a vítima em uma das mensagens. A mãe da adolescente afirmou que a filha queria terminar o relacionamento por medo e pelas constantes ameaças.

Maria Lúcia, que estava morando em São Paulo, planejava retornar para buscar a filha, mas não conseguiu voltar antes do crime. Segundo testemunhas, a adolescente e Gilson estavam bebendo em casa quando iniciaram uma discussão, momento em que ele teria disparado a arma contra ela.

A Polícia Civil localizou o suspeito em Caruaru, Pernambuco, através do monitoramento de câmeras de trânsito. Com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco, Gilson foi preso por volta das 17h, em Brejo da Madre de Deus.

O caso segue em investigação, e a Justiça trabalha para que todas as circunstâncias do crime sejam esclarecidas, visando a punição adequada para o suspeito.

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