Secretaria de Saúde da Paraíba reforça importância da segunda dose da vacina contra a dengue

População deve completar esquema vacinal para garantir eficácia da proteção contra a doença, alerta a SES

Da Redação

A Secretaria de Saúde da Paraíba (SES) alerta a população imunizada com a primeira dose da vacina contra a dengue sobre a importância de completar o esquema vacinal com a segunda dose. Segundo o Núcleo de Imunização da SES, até o momento, mais de 42 mil doses do imunizante foram aplicadas no estado, sendo 24.447 da primeira dose (D1). No entanto, ainda há 22.655 doses de reforço (D2) disponíveis para aplicação.

Márcia Mayara, chefe do Núcleo de Imunizações da SES, destaca que a eficácia da vacina contra a dengue depende da aplicação completa do esquema vacinal, que inclui a primeira e a segunda dose. “Estamos com uma baixa cobertura da segunda dose. É crucial que a população verifique sua caderneta de vacinação e observe o intervalo de três meses (90 dias) entre a primeira e a segunda dose. Aqueles que já tomaram a D1 e estão dentro desse prazo devem comparecer ao posto de vacinação mais próximo para receber a D2, garantindo assim a proteção contra a doença”, explicou.

A vacina contra a dengue está disponível nos 24 municípios aptos para a vacinação, que incluem Alagoa Grande, Alhandra, Aroeiras, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Conde, Cruz do Espírito Santo, Esperança, Guarabira, Itabaiana, João Pessoa, Lucena, Mari, Pitimbu, Pombal, Princesa Isabel, Riachão do Poço, Santa Rita, Sapé, Sobrado e Sousa.

Conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES, foram registrados 10.932 casos de dengue na Paraíba até o momento. O estado confirmou oito óbitos decorrentes da doença, com residentes em Camalaú (1), Conde (1), Campina Grande (2), Cabedelo (1), São João do Rio do Peixe (1), João Pessoa (1) e Massaranduba (1).

A SES enfatiza que ações coletivas e cuidados individuais, como evitar o acúmulo de água, são essenciais para a prevenção da dengue. Medidas como a limpeza regular das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas, o armazenamento adequado de pneus e garrafas, e a limpeza das caixas d’água devem ser contínuas. O Ministério da Saúde recomenda que pessoas procurem atendimento médico aos primeiros sintomas da doença, como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dor nas articulações.