João Pessoa lança campanha “Não é Não no São João” contra assédio e à importunação sexual

Prefeitura lança, nesta quinta-feira (6), a terceira edição da Campanha ‘Não é não no São João’, focada no combate ao assédio e à importunação sexual durante os festejos juninos

Da Redação

Nesta quinta-feira (6), a Prefeitura de João Pessoa dará início à terceira edição da Campanha “Não é Não no São João”, que tem como objetivo combater o assédio e a importunação sexual durante os festejos juninos. O lançamento oficial da campanha será realizado às 10h, no Paço Municipal, localizado no Centro da Capital.

Organizada pela Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM), a campanha faz parte de um movimento nacional que foi adotado pela cidade. “Trata-se de uma campanha nacional que João Pessoa abraçou e, através da Secretaria da Mulher, está realizando agora a sua terceira edição consecutiva. Lembrando que o combate a esse tipo de crime é realizado durante todo o ano, mas ganha reforço durante os eventos públicos, principalmente no São João”, afirmou Nena Martins, titular da SEPPM.

Durante todo o mês de junho, a equipe técnica da SEPPM estará ativa nas ruas, nos transportes públicos e nos eventos juninos, distribuindo material educativo sobre os diferentes tipos de violência contra as mulheres. Nena Martins destacou a importância da campanha na luta contra o machismo, enfatizando a necessidade de conscientizar a sociedade sobre o respeito aos direitos das mulheres.

“É preciso entender que quando uma mulher diz não, é não mesmo, e que ela não deve ser importunada. Quando ela sai de casa, o objetivo é se divertir nas festas, não sofrer assédio. Portanto, não importa a roupa que esteja vestindo ou onde ela esteja. É preciso que respeitem o direito dela ir e vir, a forma com que se veste, afinal, o lugar dela é onde ela quiser”, ressaltou Martins.

Como denunciar – Casos de assédio, importunação sexual ou outros crimes contra a mulher podem ser denunciados pelos números 180 (Central de Atendimento à Mulher), 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Metropolitana). As denúncias podem ser feitas pela própria vítima ou por qualquer pessoa que presenciar o crime.