Em defesa no Conselho de Ética da Câmara, Janones (Avante-MG) nega irregularidades e alega que contribuições dos assessores eram voluntárias
Da Redação
Ao se defender das acusações de “rachadinha” no Conselho de Ética da Câmara, o deputado federal André Janones (Avante-MG) minimizou as denúncias, argumentando que as contribuições dos assessores eram voluntárias. Ele também alegou estar sendo alvo de “perseguição política” no caso das “rachadinhas”.
O relator do processo de Janones no Conselho de Ética é o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), e o conteúdo da defesa foi divulgado pelo jornal Metrópoles nesta quarta-feira (24).
Janones afirmou em sua defesa que as acusações foram baseadas em um áudio editado e descontextualizado, que não envolvia um parlamentar com seus assessores, mas sim um grupo político em uma dinâmica voltada para a disputa eleitoral. Ele ressaltou que as supostas contribuições eram espontâneas, sem obrigatoriedade ou valores definidos.
O deputado também tentou associar as denúncias à família Bolsonaro, citando uma conversa de seu ex-assessor com Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como indício de uma suposta “perseguição política”.
Janones pediu o arquivamento do processo, argumentando que as gravações que indicam a prática de “rachadinha” em seu gabinete datam de antes do mandato em curso.
Vale destacar que Janones também é alvo de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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