Segundo o ministro do STF, empresário é alvo de investigação por suposta instrumentalização criminosa da Rede Social X, depois de denunciar que Moraes tomou decisões que afrontam a Constituição
Da Redação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão na noite deste domingo (7), ao determinar a inclusão do empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), como investigado em um inquérito que investiga a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.
Além disso, Moraes ordenou que a rede social X se abstenha de desobedecer qualquer ordem judicial emitida pelo STF ou pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta medida foi justificada pelo ministro devido à “dolosa instrumentalização criminosa” da plataforma, que estaria relacionada aos fatos investigados nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.
A investigação também aborda a suposta participação de diretores do Google e do Telegram no Brasil em uma campanha contra o projeto de lei das Fake News, bem como em uma tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito.
Elon Musk gerou polêmica ao longo deste fim de semana com uma série de posts relacionados ao Brasil, nos quais expressou descontentamento com as restrições impostas por decisões judiciais à sua rede social e defendeu que Moraes deveria renunciar ou sofrer impeachment. Até o momento, não há indicação de que a rede social X tenha descumprido alguma ordem judicial, mas o episódio provocou reações inflamadas.
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