Delegado afirma que investigações não encontraram provas de agressões e comprovação de álibi do médico durante o suposto ocorrido
Da Redação
As investigações conduzidas pela Polícia Civil da Paraíba não conseguiram confirmar as alegações de agressões feitas contra o médico Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá por sua ex-esposa, de acordo com o delegado Lucas Rothardand, de Piancó.
Segundo o inquérito policial, encerrado na sexta-feira (29), o médico Algacy estava no seu local de trabalho no momento em que as agressões teriam ocorrido. O álibi foi confirmado por depoimentos e imagens de circuito de segurança. Além disso, um aplicativo de monitoramento não registrou qualquer perseguição ao carro da ex-esposa, como ela havia relatado. Diante disso, a polícia solicitou a revogação da prisão preventiva do médico.
A defesa do médico anunciou que pretende tomar medidas legais contra a mulher por denúncia caluniosa.
A denúncia inicial afirmava que, após uma audiência de conciliação no Fórum de Piancó, em 25 de março, a ex-esposa teria sido perseguida e agredida pelo médico de 65 anos. No entanto, as investigações mostraram que o médico estava trabalhando no Hospital Regional de Piancó no horário das supostas agressões relatadas pela denunciante.
Embora a mulher tenha divulgado prints de conversas com supostas ameaças por parte do médico, o delegado explicou que essas mensagens não foram anexadas ao processo. No entanto, ele destacou que as mensagens serão investigadas.
O médico afirmou não ter mantido contato com a mulher por pelo menos duas semanas antes do incidente. A ex-esposa pode enfrentar uma investigação por denúncia caluniosa, de acordo com as autoridades.
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