Em nível estadual, o Tribunal de Justiça da Paraíba também havia mantido a prisão do padre, que é suspeito de desviar mais de R$ 140 milhões de recursos públicos do Hospital Padre Zé
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por unanimidade manter a prisão do Padre Egídio de Carvalho, impedindo-o de deixar a Penitenciária Especial do Valentina, na capital paraibana. A decisão da Sexta Turma do STJ reafirma a negação do habeas corpus ao religioso, que havia sido inicialmente negado pelo ministro Teodoro Silva Santos em 28 de novembro.
Em nível estadual, o Tribunal de Justiça da Paraíba também havia mantido a prisão do padre, que é suspeito de desviar mais de R$ 140 milhões de recursos públicos do Hospital Padre Zé, uma instituição filantrópica.
A investigação, desencadeada pela Polícia Federal em 5 de outubro, resultou na cumprimento de 11 mandados de busca. Além disso, foram identificados dois empréstimos totalizando cerca de R$ 13 milhões. O início das investigações se deu a partir de suspeitas de furto de mais de 100 aparelhos celulares.
Em resposta às acusações, o padre Egídio se apresentou voluntariamente ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) no dia 6 de outubro, entregando seu celular para a investigação. Posteriormente, o Gaeco solicitou sua prisão, que foi inicialmente negada em 31 de outubro.
A decisão do STJ representa um desdobramento significativo no caso, mantendo o religioso sob custódia enquanto as investigações continuam em andamento.
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