Déficit fiscal de 2023 divulgado pelo Tesouro Nacional é o segundo pior resultado da série histórica iniciada em 1997, ficando atrás apenas do resultado de 2020, auge da pandemia da Covid-19
Da Redação
Brasília, 29 de janeiro de 2024 – O Tesouro Nacional divulgou nesta segunda-feira (29) que o déficit fiscal de 2023 foi o segundo pior resultado da série histórica iniciada em 1997. Ficou atrás apenas do resultado de 2020, que ocorreu no auge da pandemia da Covid-19. O governo encerrou o ano com um rombo de R$ 230,5 bilhões nas contas públicas, o que equivale a 2,12% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O resultado negativo de 2023 foi inflado pelo pagamento dos precatórios atrasados de anos anteriores. No entanto, ao excluir esse gasto, o déficit fiscal foi de R$ 138,1 bilhões, equivalente a -1,3% do PIB.
Uma Emenda à Constituição, promulgada em 2021, estabeleceu um limite para o pagamento dessas despesas. Contudo, o governo decidiu pagar o estoque de precatórios em 2023, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
A meta oficial estabelecida para o déficit fiscal de 2023 era de até R$ 213 bilhões. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, buscava entregar um rombo abaixo de R$ 100 bilhões e almeja zerar o déficit neste ano, adotando medidas de contenção de despesas e impulsionando a arrecadação fiscal.
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