Governo do presidente Lula revoga isenção fiscal para igrejas concedida por Jair Bolsonaro

A anulação obriga as igrejas a pagar mais impostos e foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira

Brasília, 17 de janeiro de 2024 – O governo do Presidente Lula revogou a isenção fiscal concedida a igrejas pelo governo Bolsonaro em 2022. Essa anulação significa que os pagamentos feitos pelas igrejas a pastores voltarão a ser considerados como remuneração. Na prática, essa medida obriga as igrejas a pagar mais impostos. O anúncio foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17).

Sob a regra do governo Bolsonaro, apenas o dinheiro pago por serviços e aulas era considerado como salário, isento de impostos. Com essa reversão, o imposto de renda e as contribuições sociais agora serão aplicados a qualquer forma de pagamento feita pelas igrejas.

O presidente Lula enfrenta desafios para conquistar o apoio da comunidade evangélica, que é considerada um dos grupos sociais em que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha um forte apoio. Essa decisão pode ter implicações políticas, pois afeta um segmento da sociedade que tradicionalmente desempenha um papel significativo na política brasileira.

A decisão de revogar a isenção fiscal está alinhada com as políticas econômicas e fiscais mais amplas do presidente Lula, de aumentar cada vez mais impostos, que visam gerar receita para programas governamentais e reduzir os déficits fiscais. No entanto, também pode levar a tensões políticas e debates sobre tributação e relações entre igreja e estado.

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