Mandados de busca e apreensão cumpridos em João Pessoa e Recife durante operação da Polícia Civil do Distrito Federal
Da Redação
João Pessoa, 7 de novembro de 2023 – Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal desvenda um grupo suspeito de aplicar golpes ao se fazer passar por ministros do governo Lula (PT). Nesta terça-feira (7), um mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma residência no bairro do Valentina, em João Pessoa. Além disso, oito mandados de busca e apreensão também foram executados em Recife, Pernambuco.
De acordo com as investigações, os suspeitos criavam perfis falsos no WhatsApp, utilizando fotos e informações de membros do primeiro escalão do poder Executivo. Posteriormente, o grupo entrava em contato com diretores e presidentes de órgãos públicos e privados, solicitando ajuda, principalmente financeira, em diversas circunstâncias.
A Polícia Civil detalha que os golpistas abordavam as vítimas, muitas vezes, sob o pretexto de auxiliar terceiros necessitados, solicitando que realizassem transferências financeiras via PIX.
Em um dos episódios, um suspeito se passou por um ministro e entrou em contato com o presidente de uma associação comercial sediada em São Paulo. Durante a conversa em que o golpe foi aplicado, o criminoso requisitou que fosse efetuada uma transação financeira, prometendo ressarcimento imediato.
Até o momento, a Polícia Civil identificou que os seguintes ministros foram alvos dos criminosos:
- Juscelino Filho, ministro das Comunicações
- Camilo Santana, ministro da Educação
- Renan Filho, ministro dos Transportes
- Rui Costa, ministro da Casa Civil
- Luiz Marinho, ministro do Trabalho
- Carlos Lupi, ministro da Previdência Social
A investigação revelou que os suspeitos monitoravam as agendas das autoridades para conseguir aplicar os golpes, entrando em contato com potenciais vítimas.
Com o auxílio das polícias de Pernambuco e Paraíba, os investigadores da capital conseguiram identificar o grupo criminoso. Agentes da polícia cumpriram os mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados.
A polícia está em busca de identificar o número de vítimas enganadas e das autoridades que tiveram seus nomes utilizados pelos golpistas. O valor total obtido pelos criminosos com os golpes ainda não foi calculado pela investigação.
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