Atriz Elizângela morre aos 68 anos; causa da morte foi parada cardiorrespiratória

Elizângela, conhecida por seus papéis em novelas da Rede Globo, faleceu após atendimento médico em Guapimirim, RJ

Da Redação

Guapimirim (RJ), 4 de novembro de 2023 – A atriz Elizângela do Amaral Vergueiro, mais conhecida como Elizângela, faleceu aos 68 anos nesta sexta-feira (3). A notícia foi confirmada pela Prefeitura de Guapimirim, município do Rio de Janeiro, onde a atriz estava.

Segundo informações, Elizângela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Municipal José Rabello de Mello com parada cardiorrespiratória. Apesar das tentativas de reanimação durante o transporte e no hospital, ela não resistiu.

Em nota, a Prefeitura de Guapimirim lamentou a morte da atriz e relembrou que esta não foi a primeira vez que Elizângela foi atendida na unidade de saúde local. Em 2022, ela havia sido internada devido a problemas respiratórios causados pela covid-19.

A carreira de Elizângela teve início aos 7 anos na TV Excelsior, e aos 10 anos, ela começou a apresentar o programa de auditório “Essa Gente Inocente”, que dava espaço para crianças mostrarem seus talentos.

Ela ficou conhecida por seus papéis em novelas de grande audiência da Rede Globo, onde foi contratada na década de 1960. Alguns de seus trabalhos mais marcantes incluem “Pecado Capital” (1975), “Roque Santeiro” (1985), “Pedra sobre Pedra” (1992), “O Clone” (2002), “Força do Querer” (2017) e “A Dona do Pedaço” (2019).

Além de sua carreira na televisão, Elizângela também gravou um disco em 1978, com a música “Pertinho de Você” entre as faixas mais tocadas do Brasil na época. Ela teve passagens pela TV Manchete e pela Rede Record, além de atuar em peças teatrais e filmes. Sua estreia no cinema no filme “Quelé do Pajeú” (1969) lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz Revelação no Festival de Cinema de Santos.

Nas redes sociais, fãs e amigos prestaram homenagens à atriz, destacando sua versatilidade e talento em seus papéis. A escritora Glória Perez escreveu: “Amiga, inteligente, divertida, aquela atriz visceral, sonho de qualquer autor: vestia sem medo nem pudor a pele das personagens. Estou sem palavras.”

Felipe Duarte, usuário das redes sociais, expressou seu pesar: “Elizângela era uma das minhas atrizes preferidas. Não tinha um personagem mediano dela. Todos foram marcantes. Enorme e irrecuperável perda da nossa teledramaturgia.”