Opinião: Bruno anda em campo minado e pode ter dificuldade em se recuperar do tiroteio da oposição

Ainda é cedo para dizer se Bruno e Romero serão aliados nas eleições de 2024. No entanto, é possível que os dois se unam para evitar uma derrota do grupo Cunha Lima

Bruno Cunha Lima e Romero Rodrigues são membros do mesmo grupo político, o clã Cunha Lima, que governa Campina Grande há mais de três décadas. Bruno tem se aproximado de partidos como o MDB, do senador Veneziano Vital do Rêgo, ex-desafeto. Romero, por sua vez, tem mantido uma postura mais independente, mas tem sido cortejado pelo governador João Azevêdo (PSB), que é de esquerda.

Bruno diz estar aberto a conversar com Romero sobre uma aliança para 2024. Romero, por sua vez, disse que ainda não decidiu se será candidato ou se apoiará Bruno.

Portanto, ainda é cedo para dizer se Bruno e Romero serão aliados nas eleições de 2024. No entanto, é possível que os dois se unam para evitar uma derrota do grupo Cunha Lima.

Se o grupo Cunha Lima estiver dividido, a derrota bate a porta. De qualquer forma, o cenário político de Campina Grande em 2024 será bastante interessante.

Existe uma união das oposições para desgastar a imagem do prefeito Bruno Cunha Lima. Essa união é coordenada pelo governador João Azevêdo, mesmo que não apareça tanto nas críticas.

João Azevêdo tem deixados o tiroteio para seus aliados, como o vice-governador Lucas Ribeiro e sua mãe, a senadora Daniella Ribeiro. Outras também são escalados para minar o campo de Bruno.

As críticas a gestão de Bruno Cunha Lima são duras: falta de planejamento, de desperdício de recursos públicos e de perseguição política.

A oposição também tem usado as redes sociais para atacar Bruno Cunha Lima. E têm divulgado notícias falsas e boatos sobre a gestão do prefeito.

Essa união das oposições tem causado desgaste na imagem de Bruno Cunha Lima. A aprovação do prefeito caiu nos últimos meses.

É possível que essa união das oposições seja bem-sucedida. Se Bruno Cunha Lima não conseguir se recuperar do desgaste, ele terá dificuldades para se reeleger em 2024.

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