Obras da Transnordestina continuam após 17 anos, e deputado cobra inclusão de ramal para a Paraíba

Deputado estadual Tovar Correia Lima pede apoio da bancada federal paraibana na busca por desenvolvimento e geração de empregos no estado

As obras da ferrovia Transnordestina, um projeto de grande importância para a mobilidade e economia do Nordeste, seguem em execução há 17 anos, com 1.753 km de extensão em linha principal, atravessando 81 municípios desde Eliseu Martins, no Piauí, em direção aos portos do Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Diante da relevância dessa obra para o desenvolvimento da Paraíba, o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) encaminhou um Requerimento aos senadores e deputados para que busquem junto ao Governo Federal a inclusão de um ramal da ferrovia para o estado.

Tovar enfatiza que a Transnordestina é essencial para fomentar o crescimento da Paraíba, gerando empregos e renda. O deputado destaca a importância de conectar a ferrovia ao futuro Porto de Águas Profundas no município de Mataraca, o que traria grandes benefícios econômicos para a região. Além disso, ele ressalta que o transporte ferroviário é mais sustentável, o que teria impactos positivos no meio ambiente.

O parlamentar já havia discutido a importância do ramal da Transnordestina para a Paraíba em reuniões com ministros da Infraestrutura e Desenvolvimento Regional, bem como na Sudene. Tovar ressalta a relevância de um esforço conjunto da bancada federal paraibana para garantir que o estado não fique de fora desse empreendimento fundamental para o Nordeste.

Iniciada em 2006 durante o governo do ex-presidente Lula, a Transnordestina enfrentou inúmeros desafios e atrasos. O prazo original de conclusão, que seria quatro anos após o início das obras, não foi cumprido, e o orçamento ultrapassou o valor inicial, chegando a R$ 7,5 bilhões, contra R$ 4,5 bilhões previstos. Posteriormente, a conclusão da ferrovia foi estimada para 2018, com um custo total de mais de R$ 10 bilhões.

A ferrovia tem como objetivo integrar a região interiorana ao litoral, conectando estados como Piauí, Ceará e Pernambuco, oferecendo uma alternativa viável ao transporte rodoviário de cargas. No futuro, ela se conectará à ferrovia Norte-Sul em Porto Franco. A Transnordestina abrangerá 1.753 km, interligando regiões produtoras de minério de ferro, gesso e grãos, além de incluir a construção de novos terminais de carga e o aumento da capacidade dos portos de Suape e Pecém.

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