Fake news da campanha de Paulo Octávio faz brasiliense relembrar de escândalos recentes

Caixa de Pandora e prisão de Paulo Octávio por suspeito de corrupção são alguns dos assuntos que estão na boca do eleitor

A reta final de campanha para o governo do Distrito Federal vem sendo protagonizada por ações do submundo da política, com divulgação de fake news. A Polícia Civil e o Ministério Público eleitoral já estão investigando a campanha do candidato Paulo Octávio na divulgação de vídeo para atacar o governador Ibaneis Rocha, favorito para vender a disputa em primeiro turno.

O eleitor brasiliense, um dos mais politizados do país, já entendeu o jogo sujo e começar a ligar os pontos dessas história. E também veio a memória da população escândalos como da Operação Caixa de Pandora e da prisão do candidato Paulo Octávio.

O ex-vice-governador e empresário Paulo Octávio foi preso em junho de 2014 por suposto envolvimento em um esquema de pagamento de propina para liberação de alvarás. A prisão preventiva ocorreu por volta das 21h30 do dia 2 de junho, onde foi levado para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco).

O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do DF (Gaeco) e promotores criminais de Taguatinga cumpriram o mandado de prisão expedido pelo juiz Wagno Antônio de Sousa, da 2 Vara Criminal de Taguatinga.

Paulo Octávio foi denunciado por corrupção ativa e falsidade ideológica em documento público. As investigações começaram no ano anterior, com a deflagração da Operação Átrio. Em novembro de 2013, os então administradores regionais de Taguatinga, Carlos Jales, e de Águas Claras, Carlos Sidney, foram presos pela acusação de receberem propina em troca da liberação de alvarás de funcionamento para construções que não atendiam às exigências legais.

Um dos empreendimentos investigados foi o shopping JK, em Ceilândia, erguido pelas organizações Paulo Octávio. O ex-governador responde por falsidade ideológica porque, segundo o MP, sua empresa teria apresentado uma planta com vagas fictícias de estacionamento.

Paulo Octávio também se tornou réu no mensalão do DEM – suposto esquema de pagamento de propina deputados distritais, empresários e membros do Ministério Público.

O escândalo acabou levando à renúncia de Paulo Octavio do governo do Distrito Federal. De acordo com o Ministério Público Federal, os desvios de verbas públicas chegaram a R$ 110 milhões. Em uma das denúncias, desmembradas em 17 ações, o MP pede a devolução de R$ 739,5 milhões, corrigidos e com multas, aos cofres públicos.

Paulo Octavio governou o Distrito Federal em fevereiro de 2010. Foram 12 dias no cargo. Em 2022, agora que voltar ao Palácio do Buriti. A população do Distrito Federal vê os novos e antigos fatos com desconfiança.

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