OPINIÃO | A UNE e o sentimento de vergonha alheia

Por Andréa Dutra


A União Nacional de Estudantes (UNE), comandada pelo PCdoB e com o apoio do PT, não para de manchar a sua história. Tornou-se uma das entidades mais pelegas do país. Para este domingo (15), a entidade convocou pelas redes sociais uma manifestação contra o novo governo.

Mais de 17 mil pessoas confirmaram presença. A Polícia Militar do Distrito Federal montou um amplo esquema para o protesto.

A PM chegou a fechar todo o Eixo Monumental, via de acesso ao Palácio do Planalto e ao Congresso Nacional, já nas primeiras horas da manhã, mas a via foi logo liberada.

Apenas 200 manifestantes apareceram. Eles se declararam contrários ao impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff

Em frente ao Palácio do Planalto protestaram contra o presidente interino Michel Temer. Desde sábado (14), Temer está na capital paulista sem compromissos oficiais.

No protesto, que teve seu auge por volta das 11h da manhã, pessoas ligadas a UNE, com o apoio da Central Única dos Trabalhadores, gritaram palavras de ordem como “Fora Temer” e músicas como “Ai, ai , ai , ai , empurra o Temer que ele cai”.

Eles também protestaram contra o fim do Ministério da Cultura e interditaram por cerca de 20 minutos uma via em frente à Praça dos Três Poderes. A via foi desobstruída pela Polícia Militar que não registrou nenhum incidente durante o ato.

Até a CUT, que é o braço sindical do petismo, consegue ter mais independência do os representantes da UNE, que se apropriaram da representação estudantil para servir de linha auxiliar do PT. A UNE não tem a mesma representativa que antes. Virou apenas uma lembrança do que já foi.

 

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