Cirurgião plástico esclarece principais dúvidas sobre a blefaroplastia; procedimento que traz um olhar rejuvenescido e menos cansado às pessoas
A obrigatoriedade do uso de máscaras para proteger da Covid-19 é uma realidade que deve se estender mesmo após a pandemia. Por esta razão, os olhos das pessoas nunca ficaram tão em evidência, o que tem aumentado o interesse delas por intervenções cirúrgicas na região.
Entre os procedimentos disponíveis, o que ganha disparado o interesse dos pacientes nos consultórios é a blefaroplastia: cirurgia plástica que tem como objetivo remover o excesso de pele na pálpebra superior e de bolsas na pálpebra inferior devido ao processo de envelhecimento, a fim de oferecer um olhar rejuvenescido e menos cansado.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) a blefaroplastia (cirurgia da pálpebra) é a terceira mais procurada no país, ficando atrás apenas das próteses de mama e da lipoaspiração do abdômen.
“A blefaroplastia é uma das intervenções que ganha mais adeptos dentro da especialidade de cirurgia plástica, porque trata do cartão de visitas da pessoa: os olhos, que agora na pandemia, estão mais evidentes do que nunca. Essa é a região que tem a maior visibilidade, é o que você vê primeiro numa pessoa, principalmente com o uso de máscaras”, afirma o Dr. Alan Landecker.
Além do fator estético, a cirurgia é indicada também para fins funcionais, uma vez que a flacidez excessiva das pálpebras pode atrapalhar a visão de algumas pessoas. Segundo Landecker, a cirurgia é normalmente feita com anestesia geral e realizada através de incisões localizadas nas linhas naturais das pálpebras: nas dobras das pálpebras superiores e logo abaixo dos cílios, nas pálpebras inferiores. Estas incisões podem ser prolongadas, quando necessário, para dentro das rugas, no canto externo dos olhos. Após incisar a pele, separa-se a pele da musculatura e gordura subjacentes. Depois retira-se os excessos das bolsas palpebrais e removem-se as áreas de músculo e pele flácidas. Ele ainda ressalta que se o paciente não apresenta excesso de pele nas pálpebras inferiores, a retirada do excesso das bolsas de gordura pode ser feita através de uma incisão na pálpebra inferior, por dentro do olho (blefaroplastia transconjuntival), portanto sem cicatrizes externas.
“A recuperação do procedimento é tranquila e indolor, sendo que nos primeiros dias após a cirurgia o paciente pode apresentar inchaço, hematomas no local, leve desconforto nos olhos, lacrimejamento, sintomas que se resolvem dentro de algumas semanas e podem ser aliviados com a ajuda de repouso, compressas frias sobre os olhos, além da utilização de colírios apropriados. Os pontos podem ser removidos 7 dias após a cirurgia”.
O Doutor finaliza afirmando que o inchaço distorce as estruturas anatômicas, por isso, na maioria dos pacientes o resultado final só pode ser percebido após cerca de 2 meses.
Dr. Alan Landecker, Cirurgião Plástico – Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 20 anos de experiência. É formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP) CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pintanguy. Especialista em rinoplastia estruturada primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter. É precursor da Rinoplastia Balanceada que tem por base utilizar a técnica inovadora de piezoelétrica (ultrasônica) aliada às técnicas cirúrgicas de rinoplastia estruturada e preservadora com o objetivo de realizar uma cirurgia capaz de oferecer o máximo de previsibilidade, com o menor trauma cirúrgico possível e minimizar as chances de complicações, além de facilitar eventuais reoperações. www.landecker.com.br
Seja o primeiro a comentar on "Uso de máscaras aumenta o interesse por procedimento cirúrgico na região dos olhos"