Governador mostra potencial eólico do Piauí em evento internacional

O governador destacou as oportunidades de negócios que os ventos piauienses podem gerar.

Teresina (PI) – O governador Wellington Dias participou, nessa terça-feira (30), do maior evento de energia eólica da América Latina, o Brazil Windpower 2016, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, falou do caso de sucesso do Piauí no setor e das oportunidades de negócios que os ventos piauienses podem gerar.

O evento, que segue até esta quinta-feira (1º), reúne investidores e tem na programação palestras com assuntos relativos ao setor eólico. Essa é a segunda vez que o Piauí participa do evento e, de acordo com o governador Wellington Dias, em 2015 foi colocada em evidência a potencialidade do estado, o que resultou em muitos investimentos. “Hoje, o vento traz renda e desenvolvimento”, destaca Dias ao falar da potencialidade do  estado e das mudanças trazidas pela instalação de usinas eólicas.

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Éolica, o Brasil espera alcançar 18,8 GW de capacidade eólica até 2019 a uma taxa de crescimento anual média de 20%, sendo esta taxa de 46% em 2015, valor mais elevado entre as maiores potências eólicas mundiais.

De acordo com o chefe do executivo, o Piaui hoje é o 4° maior produtor de energia eólica do país e a produção atual chega a 1,6 GW, sendo que a expectativa é que em 2020, o estado chegue a produzir entre 5,5 GW a 6 GW.

” Aliado à potência natural do estado, temos integrado uma política de arrendamento das terras, o que tem ampliado a capacidade de alcançarmos 10 GW. O Piauí passará a produzir sozinho tudo que o Brasil produziu em 2015″, destaca Wellington.

Na oportunidade, Dias destacou ainda o apoio dado pelo Governo do Estado para os investidores. “Quando uma empresa passa a atuar no nosso estado, ela passa a ser de interesse do povo do Piauí. O nosso maior desafio é gerar emprego e renda e essas empresas que chegam para investir contam com o nosso apoio para o desenvolvimento”, revela o governador.

“Destaco a necessidade de leilões oferecendo o máximo de oportunidades, leilões híbridos para que os ganhadores possam atuar tanto na área da energia eólica como de energia solar”, completa Dias.

Hoje, 6% da energia da matriz elétrica brasileira vem do vento, o que significa 45 milhões de pessoas abastecidas ou todas as residências da região Nordeste. Esse percentual, no entanto, pode chegar a 12% segundo o ‘Plano Decenal de Expansão de Energia 2024’, produzido pelo governo brasileiro