Gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária reforça cuidados que tanto funcionários dos estabelecimentos quanto consumidores devem ter para não levar a doença para dentro de casa
Por Ana Luiza Vinhote
Os restaurantes do Distrito Federal têm investido cada vez mais nos serviços de entrega em domicílio (o chamado delivery) devido à pandemia do coronavírus. Mas, para que continuem oferecendo esse tipo de atendimento, os estabelecimentos precisam adotar medidas para evitar a proliferação da Covid-19, a doença causada pelo novo vírus. Além dos restaurantes, os consumidores também devem ficar atentos às orientações de precaução que evitem levar a doença para dentro de casa (veja as principais na arte abaixo).
Os pedidos devem ser feitos somente por telefone, internet ou aplicativo. Não é permitido uso de cardápios nos estabelecimentos, presencialmente, para a escolha de produtos. Ao receber o pedido no local solicitado ou no restaurante – sem formação de filas ou aglomerações –, clientes devem sempre pagar preferencialmente por meio de plataformas online ou por cartão de débito/crédito, evitando contatos desnecessários com funcionários.
“Com relação aos entregadores, é muito importante reforçar a higienização das superfícies de contato do veículo – seja bicicleta, moto ou carro –, assim como a caixa térmica onde é transportado o produto, a cada entrega. O funcionário deve estar atento e limpar as mãos com álcool em gel com frequência”, alerta a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé.
Após o recebimento do pedido, o cliente deve higienizar as mãos com água e sabão. Segundo a gerente, o ideal é que qualquer compra realizada também seja higienizada com álcool 70% líquido, por exemplo. Ainda de acordo com Márcia, o cliente deve observar as condições de higiene tanto do entregador quanto do veículo.
“Caso o consumidor verifique que o restaurante não seguiu as recomendações, ele pode recusar a entrega e denunciar o estabelecimento pelo número 162, gratuitamente, informando o nome e o endereço do local. É uma forma de a população ajudar na fiscalização que a Vigilância [Sanitária] realiza diariamente”, comenta a gerente.
Restaurantes
Márcia Olivé explica que a recomendação mais importante, no caso dos restaurantes, é tomar todas as precauções de transmissão contra o coronavírus durante a preparação do alimento.
“Ou seja, higienização”, resume a especialista, para quem os responsáveis pelo manuseio dos produtos são peça-chave no processo. “Os funcionários devem usar os equipamentos de proteção individual [jaleco, gorro, máscara], ter um lavatório com sabonete fixo e papel toalha, lixeira com tampa e abertura de acionamento de pedal, além do álcool gel 70%”, acrescenta.
Márcia salienta ainda que é preciso higienizar com água e sabão, a cada 30 minutos, utensílios do serviço, como espátulas, pegadores, conchas e similares, inclusive os cabos.
“Assim como os balcões, bancadas, esteiras, caixas registradoras, calculadoras, máquinas de cartão, telefones fixos e móveis e outros itens de uso comum, com álcool 70% ou diluição de hipoclorito de sódio a 2%”, ressalta.
As principais dicas:
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