Saiba como tratar a micose de unha e o que fazer para evitá-la

A doença tende a proliferar na presença de ambientes úmidos e escuros. Normalmente, os pés são mais atingidos do que as mãos

A onicomicose, mais conhecida como micose de unha, é caracterizada por uma infecção devido à presença de um fungo no corpo humano. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o micro-organismo presente se alimenta com queratina, proteína formadora da maior parte das unhas. Normalmente, os pés são propícios a desenvolverem a doença por estarem, frequentemente, em um ambiente úmido e escuro, o que predispõe o desenvolvimento do organismo causador do problema.

Quando não tratada, a doença pode expor o corpo a outros agentes patogênicos que se beneficiam das unhas, como ambiente desprotegido, para entrar no organismo, o que pode causar danos maiores do que somente a onicomicose. Para evitar esse problema, é fundamental iniciar o tratamento assim que houver sinais da doença – unhas amareladas, esbranquiçadas e/ou escurecidas, deformadas e grossas.

“Identificar o fungo infectante e o estágio em que se encontra a lesão são imprescindíveis para definir o tratamento da onicomicose. Por se tratar de uma doença que apresenta uma variação de fungos em três grupos, é importante que o enfermeiro tenha conhecimento do micro-organismo presente para que o tratamento adequado seja passado”, explica Mirian Caires, coordenadora de Enfermagem do Homelar e enfermeira do Cenfe.

Apesar da proliferação espontânea através da umidade, a micose de unha também é gerada através de fatores de riscos que contribuem para o seu aparecimento. Pessoas acima de 40 anos, microtraumas decorrentes de atividades físicas, sistema imunológico debilitado, uso prolongado de antibióticos e pacientes com diabetes mellitus tendem a desenvolver a onicomicose com mais frequência.

“Como medida essencial para evitar a infecção, recomendamos manter as unhas curtas e limpas, cuidando para que não haja condições para o acúmulo de resíduos que possam favorecer a proliferação dos fungos. A atenção deve ser redobrada com o hálux – dedo grande dos pés -, por ser mais vulnerável aos fungos”, aconselha.

A enfermeira ainda pontua que, caso haja o desenvolvimento da micose, é possível realizar terapia de fotodinâmica (PDT) como tratamento. O processo antimicrobiano associa um fotossensibilizador a fonte de luz (laser ou LED) para matar o fungo presente. Como alternativa, também é possível encontrar pomadas, esmaltes e até mesmo medicamentos orais para curar a micose presente.

Sobre o Cenfe – O Cenfe é o primeiro centro de tratamento de pessoas lesionadas por feridas crônicas ou agudas, com regime tanto ambulatorial quanto domiciliar. O serviço é oferecido por uma equipe qualificada e multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e nutricionistas. O corpo clínico tem como responsável técnico o Dr. Igor Nunes e Souza, que é cirurgião geral e vascular, formado pela Universidade de Brasília (UnB) e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, e a enfermeira dermatologista Larissa Pignata, responsável técnica da clínica.

O Cenfe conta, ainda, com a parceria da HomeLar, que compreende os serviços de Internação Domiciliar e Atendimento Domiciliar. Este tipo de Internação Domiciliar oferece atendimento a pacientes com quadro clínico estável, que não necessitam de toda estrutura hospitalar, podendo os cuidados serem realizados em casa. Já o atendimento domiciliar contempla a assistência em diferentes complexidades. Outros serviços oferecidos pelo Cenfe são: curativo por pressão negativa, cateter central de inserção periférica (PICC), acesso venoso central guiado por ultrassom, exame diagnóstico em casa para avaliação de TVP (trombose venosa profunda).

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