Por Alex Rodrigues
“Tudo o que foi dito [durante a campanha] foi de verdade. Vamos ter que reduzir a máquina pública; colocar técnicos atuando nas várias funções, rever contratos”, disse Marcos Rocha, admitindo estar emocionado.
Na Polícia Militar desde 1989, Marcos Rocha já foi secretário de Justiça e lecionou na Universidade Federal de Rondônia. Coronel reformado, filiou-se ao partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e disputou sua primeira eleição. Hoje, durante a cerimônia de posse, disse que precisará do apoio da população e dos parlamentares, sobretudo de deputados federais e senadores eleitos pelo estado.
“Tenho pedido a Deus para que todos os deputados eleitos, todas as autoridades, estejam também engrenados para que possamos, de verdade, atender ao povo”, disse Marcos Rocha, ressaltando a necessidade de mudanças legais no âmbito da segurança pública. “Preciso que as polícias tenham poder de ação e consigam, de fato, fazer seu trabalho. [Para isso] muitas das leis, os senhores sabem, têm de vir de Brasília. E vamos fazer isto, pois [esta] já é uma proposta do presidente [eleito, Jair Bolsonaro]”.
Chamado de “mito” por parte dos presentes à cerimônia, Marcos Rocha imitou um dos gestos pelo qual o presidente eleito, Jair Bolsonaro, ficou conhecido: a simulação, com as mãos, de duas armas.
O novo governador prometeu dar prioridade à geração de emprego e renda, encaminhando à Assembleia Legislativa projetos que incorporem sugestões que sua equipe recolheu de populares durante a campanha.
“Vamos, juntos, fazer a mudança de que nosso estado necessita. Rondônia pode se tornar o melhor estado de nosso país”, disse Marcos Rocha após lembrar de sua mãe, morta aos 39 anos de idade, e das dificuldades que ele e os irmãos enfrentaram na infância.
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