Produto natural à base da alga marinha Lithothamnium, está trazendo resultados expressivos para a agricultura e pecuária
Muito utilizado em plantações de diversas culturas, o fertilizante biológico Algen vem do fundo do mar e está colocando a agropecuária em outro patamar. Produzido à base de algas marinhas do tipo Lithothamnium, tem garantido excelentes resultados pelo país afora e feito a diferença na lavoura de muitos agricultores brasileiros. A tecnologia, exclusiva, é desenvolvida pela Oceana Brasil.
Estudos realizados em Igarapé (MA) e Marabá (PA) comprovam que a utilização do Algen promove maior vigor e desenvolvimento das pastagens, além de aumentos expressivos no enraizamento. O Algen fertiliza e condiciona o solo, nutri e reforça o enraizamento da braquiária, consequentemente, aumentando a produtividade e a resistência à seca, e possibilitando o aumento do número de animais por hectare. Notou-se que as áreas de pastagem fertilizadas com Algen apresentaram um ganho de 16% na produtividade de biomassa em relação às áreas sem Algen, sendo possível engordar três animais/ha ao invés de apenas 1,5 animal/ha.
Outra fonte de alimentação animal que também utiliza a alga marinha Lithothamnium é a linha Lithonutri. Com produtos direcionados à nutrição animal, é uma excelente opção para manter os níveis de pH ruminal estáveis, proporcionando mais saúde ao rebanho. Os benefícios do Lithonutri são inigualáveis, diz Carlos Massambani, gerente técnico e comercial da linha de nutrição animal: “melhora a digestão das fibras, reprodução e produção de leite, e reduz o índice de mastite e problemas de cascos. Em bovinos de corte, aumenta o ganho de peso e proporciona maior rendimento de carcaça; em matrizes pesadas, melhora os índices de aproveitamento no incubatório”.
Em estudo em suplementação a pasto, realizado com gado Nelore, em Caarapó, no Mato Grosso do Sul, a inclusão de Lithonutri foi de 1,2% na ração, o equivalente a 76 gramas/cab/dia. A diferença no ganho ultrapassou 53g/cab/dia em ganho de peso diário. Uma outra pesquisa, desta vez em Guaporema, no Paraná, envolveu 53 bovinos cruzados Nelore e Red Angus, criados a pasto com suplementação. No confinamento, o gado foi alimentado com grão inteiro, 15% de ração Umugrãos (38% PB), 85% de milho em grão e uma dosagem de 60g/cab/dia de Lithonutri. O ganho de peso diário foi de quase 2 kg, com rendimento de carcaça de mais de 55%.
“A origem biológica das algas marinhas Lithothamnium e a presença de mais de 70 nutrientes, incluindo aminoácidos essenciais para o desenvolvimento das plantas, levam a uma absorção mais eficiente de todos os nutrientes no solo pela raiz” confirma Ricardo Macedo, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Oceana Brasil. Resultado: “colheitas maiores, produtos de melhor qualidade, e maior durabilidade, com um custo menor para o produtor, que consegue um aproveitamento maior dos fertilizantes NPK, reduzindo a necessidade de sua aplicação”, completa Macedo.
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