Exame de Cintilografia de Perfusão Miocárdica, permite detectar precocemente uma área de isquemia, ou seja, é capaz
de identificar uma área do coração com menor chegada de sangue, antes mesmo do paciente apresentar qualquer
sintoma
Mais de 46% das pessoas que apresentam diabetes não sabem que são portadoras, de acordo com levantamento feito pela SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes). A patologia é, inclusive, uma das principais causas de doenças cardiovasculares e os sintomas às vezes não são percebidos.
O paciente com diabetes precisa fazer acompanhamento cardiológico frequente e o exame de Cintilografia de Perfusão Miocárdica, que é seguro e não invasivo, permite detectar precocemente uma área de isquemia, ou seja, é capaz de identificar uma área do coração com menor chegada de sangue, antes mesmo do paciente apresentar qualquer sintoma.
De acordo com o médico nuclear Renato Barra, do Imeb, é recomendada a realização da Cintilografia de Perfusão Miocárdica uma vez ao ano nos pacientes com diabetes, a partir de 35 anos.
Segundo o especialista, as doenças cardíacas, mais particularmente a doença cardíaca coronária, são a principal causa de morte em pacientes com diabetes mellitus. “Pacientes com diabetes apresentam maior prevalência de doença cardíaca coronária, maior extensão de isquemia coronariana e são mais propensos a ter infarto do miocárdio e isquemia miocárdica silenciosa, em comparação com indivíduos sem diabetes. O infarto silencioso – ataques cardíacos sem dor no peito – são perigosos e mais comuns em diabéticos”, explica o médico do Imeb.
De acordo com ele, os diabéticos fazem parte do grupo com maior propensão a sofrer um infarto dito silencioso, por alterações na sensibilidade dos nervos, que comprometem a transmissão da dor, um importante mecanismo de defesa do organismo. “Sabemos que um em cada cinco diabéticos é portador de isquemia coronariana silenciosa, ou seja, sem sintomas”, pontua. E complementa: “Muitas vezes, eles têm sintomas atípicos durante o infarto, apenas se queixam de falta de ar ou tontura. Por isso, muitos não se dão conta de que estão tendo um ataque cardíaco e correm mais risco, pois os sintomas do infarto podem não ocorrer ou ser diferentes do esperado, o que dificulta o diagnóstico e atrasa o tratamento. Há pessoas que sofrem infarto e só descobrem que são diabéticas quando são examinadas no hospital”, contextualiza.
Mas além de cuidar da alimentação, que outros hábitos os diabéticos devem tomar para evitar ou detectar infarto a tempo de reverter o quadro? Pacientes com diabetes apresentam maior carga de fatores de risco como pressão alta (hipertensão arterial), obesidade, tabagismo e colesterol elevado (dislipidemia). “Diante das anormalidades relacionadas ao diabetes e pelo fato dessa doença ser fator de risco independente para eventos cardiovasculares, o controle dos fatores de risco, tais como hipertensão e dislipidemia, é fundamental para a prevenção de doenças cardiovasculares. Além de uma alimentação balanceada e saudável e a prática de atividade física regular, três vezes por semana”, finaliza o Dr. Renato Barra.
Sobre o IMEB – O IMEB (Imagens Médicas de Brasília) é uma das principais clínicas de Medicina Nuclear e Radiologia do Centro-Oeste e atua com excelência na área de diagnóstico por imagem. São dez unidades situadas em regiões estratégicas e de fácil acesso no Distrito Federal. Há 30 anos o Instituto é referência em qualidade no atendimento, certificado pela Norma ISO 9001:2008 e acreditado com Certificação de Excelência da ONA (Organização Nacional de Acreditação), que visam satisfazer as necessidades dos clientes e oferecer segurança na realização de exames e procedimentos.
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